Tempos atrás, quando construí as bases deste
Blog, não imaginei as dimensões que ele tomaria quando postei uma das
derradeiras histórias que publicara neste mesmo espaço: Sobre o Diflubenzuron,
o remédio que a Anvisa declarou que
era muito perigoso (e só ela publicou isso, retratando-se depois). Ainda não
sabemos por que o mesmo informe aparecera de outro modo, com outro resultado. E
ai chegaram milhares de pessoas defendendo o remédio, umas chegando até a dizer
que comiam os grânulos do remédio, com a desculpa de que não faria mal nenhum.
Decerto que a informação era de que o remédio
não passava de um inibidor da formação da carapaça do mosquito, era até crível
de que não faria mal algum. Mas a suspeita maior recaia na qualidade da
informação, que, mesmo do produto vindo de fora do país, recomendava-se não
estar dentro da área em que o mesmo seria aplicado. E ai foi o show da
contrainformação, tentando mostrar que eu estava errado, isso e aquilo.
Resolvi, então, dar um tempo das publicações – até mesmo para refrescar as
ideias. Praticamente não postava mais minhas descobertas.
Passou-se um tempo e eu descobri coisas novas,
respirei novos ares, aprendi a escrever com melhor qualidade. E, de repente,
senti que podia voltar a escrever sem a necessidade de publicar cotidianamente.
Era escrever como obrigação, como se fosse preciso encher a dispensa antes de completar
a mente que agora cede lugar a escrita prazerosa – e aqui prometo a qualidade
antes da quantidade.
Por este mesmo motivo, alguns textos sairão em
formato de jornal. Os mais longos, por exemplo, como o primeiro dessa nova
leva, serão colecionáveis. Vou reviver o jornal A Verdade, que poderá ser lido de seus celulares, creio eu.
É um trabalho intenso: o cérebro, meio enferrujado,
precisa produzir a contento. Novas fontes
na pauta, novas formas de demonstrar a notícia, mostrar os fatos que teimam em
não aparecer diante das câmeras ou nos meios convencionais, enfim: mostrar onde
se encontra a mentira que lhes fazem esconder.
Na segunda, o deadline do jornal
finalizado. É tanta informação que não dá simplesmente para postar em forma de
texto. Preciso mostrar vídeos, pesquisar imagens, tentar colocar tudo lá, mensalmente
(ou algo mais interessante), sempre com um fato relevante. Desta vez, não ligarei
à audiência, mas à notícia em si. Sei que os números vão baixar, mas, como se diz,
a verdade é uma luz forte que, quando se olha, prefere-se voltar para a
mentira. É o mito da caverna.
Aguardem mais novas. Desta vez, no jornal, vou
tentar ligar um assunto com outro, numa teia generosa em que o leitor se
prenderá feito mosquito, buscando saber muito mais do que o escrito. É a
verdade que, afinal, liberta. Está lá, em João 8:32, para que todos leiam: “E conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará”.
Aceitem, pois, a verdade: Ela é imutável!