"Você parece ter tendência para estar
no lugar errado e na hora errada"
Faz quase um ano que o ator Paul Walker faleceu em um incidente estranho nos EUA. Prometi, em algum momento passado de minha vida, que ainda escreveria sobre isso no meu Blog. Mas eu sempre me envolvo com outras coisas e acabo atrasando essa publicação.
Hoje estava prestando atenção a maneiras de ganhar algum dinheiro, o que tenho dedicado meu tempo nos últimos dias, no YouTube. Nos vídeos que me eram exibidos para que eu assistisse, um me chamou a atenção: a morte de Paul Walker. Prometia mostrar o corpo do ator e acabou contando uma história sombria sobre sua morte!
Teorias da conspiração tem me chamado a atenção faz tempo. A verdade, afinal, pode estar sendo cotejada em várias histórias — ou estar totalmente presente em algum lugar, bastando, para isso, que eu o encontre. E sigo buscando-a integralmente.
Quando iniciei assistindo ao vídeo, a questão era: Paul morreu pelo acidente ou foi assassinado? No início do filme você pode pensar que está assistindo uma velha história. Mas se assombrará quando ver que as hipóteses: a) Se o carro mudou bruscamente de direção, o pneu deveria ter deixado marcas no asfalto (não deixou). b) Se o carro bateu de frente, por que a traseira dele é que está completamente destruída?
O vídeo mostra algumas curiosidades, primeiro sobre o personagem e logo depois sobre o carro. Claro, imaginando que ele estaria em um carro de mais de R$ 1 milhão à época em que ainda era vendido novo (foi descontinuado), a segurança estaria lá em cima, garantindo sobrevida ao dono. Mas não segurou tanto...
Tem outra coisa interessante. Em 2012, Walker teria estrelado o filme "Veículo 19". Ali, uma coisa intriga um pouco quem o assiste hoje. No filme "O Exterminador do Futuro 2", podemos ver em uma passagem a mensagem: "Caution 9-11". E todos sabemos o que isso tem a ver com a história recente... No filme de Walker, primeiro um acidente com um segundo carro, que explode. Depois, um telefonema e a mensagem "Você parece ter tendência para estar no lugar errado e na hora errada". mais tarde, outra ainda mais forte, quando ele tenta mudar as características de seu veículo: "Você está com uma expressão que não se encaixa com seu rosto bonito, cara. Parece que você está em chamas".
Curiosidade 1: Paul, nesse filme, morre. Num carro grande e vermelho. Curiosidade 2: O carro em que Paul está no momento de sua morte provém da mesma Porsche no qual o sr. Ryan Dunn (da série Jackass) também morreu nas mesmas circunstâncias trágicas. Curiosidade 3: Pelas características do veículo onde estava Paul, existe a chance do carro ter sofrido uma espécie de explosão, tal como se diz à boca miúda foi o avião do ex-governador Eduardo Campos. Curiosidade 4: Esta talvez é a mais intrigante. O motorista do carro onde o ator estava no banco do carona era muito experiente e competente na direção deste mesmo tipo de carro: Roger Rodas. Ele era patrocinado por ninguém menos que a própria Porsche!!!
No mesmo Youtube existe um outro vídeo que mostra como foi a "implosão" do WTC. Pessoas que trabalhavam no arranha-céu americano dizem que houve uma explosão de bomba poucos minutos antes do choque do avião. Logo em seguida, quando se pode ver o edifício caindo, nota-se explosões de bombas em alguns andares. Quem for mais esperto buscará um vídeo em que, depois do dito choque, vê-se objetos voadores não identificados passando através do prédio — e até uma luz forte no meio da cena da explosão e o prédio já caindo.
"Existe mais coisas entre céus e terra do que julga nossa vã filosofia", teria dito Shakespeare. Com a razão da razão, ele fala da forma como hoje devemos invocá-la.
Assistam ao vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=jJ3uEtUjLzY
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
De volta, na busca da verdade!
Tempos atrás, quando construí as bases deste
Blog, não imaginei as dimensões que ele tomaria quando postei uma das
derradeiras histórias que publicara neste mesmo espaço: Sobre o Diflubenzuron,
o remédio que a Anvisa declarou que
era muito perigoso (e só ela publicou isso, retratando-se depois). Ainda não
sabemos por que o mesmo informe aparecera de outro modo, com outro resultado. E
ai chegaram milhares de pessoas defendendo o remédio, umas chegando até a dizer
que comiam os grânulos do remédio, com a desculpa de que não faria mal nenhum.
Decerto que a informação era de que o remédio
não passava de um inibidor da formação da carapaça do mosquito, era até crível
de que não faria mal algum. Mas a suspeita maior recaia na qualidade da
informação, que, mesmo do produto vindo de fora do país, recomendava-se não
estar dentro da área em que o mesmo seria aplicado. E ai foi o show da
contrainformação, tentando mostrar que eu estava errado, isso e aquilo.
Resolvi, então, dar um tempo das publicações – até mesmo para refrescar as
ideias. Praticamente não postava mais minhas descobertas.
Passou-se um tempo e eu descobri coisas novas,
respirei novos ares, aprendi a escrever com melhor qualidade. E, de repente,
senti que podia voltar a escrever sem a necessidade de publicar cotidianamente.
Era escrever como obrigação, como se fosse preciso encher a dispensa antes de completar
a mente que agora cede lugar a escrita prazerosa – e aqui prometo a qualidade
antes da quantidade.
Por este mesmo motivo, alguns textos sairão em
formato de jornal. Os mais longos, por exemplo, como o primeiro dessa nova
leva, serão colecionáveis. Vou reviver o jornal A Verdade, que poderá ser lido de seus celulares, creio eu.
É um trabalho intenso: o cérebro, meio enferrujado,
precisa produzir a contento. Novas fontes
na pauta, novas formas de demonstrar a notícia, mostrar os fatos que teimam em
não aparecer diante das câmeras ou nos meios convencionais, enfim: mostrar onde
se encontra a mentira que lhes fazem esconder.
Na segunda, o deadline do jornal
finalizado. É tanta informação que não dá simplesmente para postar em forma de
texto. Preciso mostrar vídeos, pesquisar imagens, tentar colocar tudo lá, mensalmente
(ou algo mais interessante), sempre com um fato relevante. Desta vez, não ligarei
à audiência, mas à notícia em si. Sei que os números vão baixar, mas, como se diz,
a verdade é uma luz forte que, quando se olha, prefere-se voltar para a
mentira. É o mito da caverna.
Aguardem mais novas. Desta vez, no jornal, vou
tentar ligar um assunto com outro, numa teia generosa em que o leitor se
prenderá feito mosquito, buscando saber muito mais do que o escrito. É a
verdade que, afinal, liberta. Está lá, em João 8:32, para que todos leiam: “E conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará”.
Aceitem, pois, a verdade: Ela é imutável!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Diflubenzuron. Mais uma!
Filosofia. Palavra originada do
grego Φιλοσοφία (filosofia), que significa amor à
sabedoria, estudo de problemas fundamentais relacionados à existência,
ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à
linguagem. Difere do sophos, pelo fato de a usar quem se julga maior que o
conhecimento das coisas, as palavras. Segundo o dicionario Priberam, sofia é
uma palavra que significa esperteza, habilidade. Num sentido mais amplo, usual
ao que se comunica aqui, fala de "exprimir a noção de ciência e sabedoria".
O lado bom disso é que estamos falando de pessoas inteligentes,
que não se contentam com o feijão com arroz diário, que nos fornecem governos,
jornais, internet, pois o homem, desde que se reconheceu no espaço tempo busca
o conhecimento com observações, pesquisas e experiências. Mas o lado ruim é que
alguns, pela alegria que o conhecimento nos trás, se acham bons demais até para
entender e compreender alguns passos da humanidade, mesmo aqueles que vieram
cheios desses três fatores.
Antigamente se dividiam os seres entre sofistas e filósofos,
além da população geral, que não sabia ou não tinha como buscar este
conhecimento. Não vinham a ser arqui-inimigos, mas era como se existisse
alguma animosidade entre eles, pois os primeiros julgavam tê-lo de berço,
filhos que seriam dos Deuses enquanto que os outros viviam a busca de observações e
descobertas. Na maior parte das vezes os sofistas estavam
errados e os filósofos só sabiam que não sabiam de nada. Foi assim durante
longos anos...
Desde que fiz publicar o informe do Diflubenzuron, tenho percebido
o desconhecimento de muitos que, como os filósofos, buscam sabiamente a verdade
sobre o inseticida larvicida, como é justo reconhecer. Porém, outros, temendo
não ter a informação correta, julgam que a única forma de fazer valer a sua
verve é taxando aqueles que escrevem de forma diversa da sua, apresentando uma
verdade parcial que só existe naquelas fontes onde ele bebe.
A pesquisa exaustiva talvez leve a isto. Porém, nem sempre a
verdade está no molho de seu tempero. A busca daquilo que é
a verdadeira história a se contar geralmente esconde-se em pequenos frascos, e
se acha depois de muita lenha queimada. Mesmo jornalistas mais aptos já
passaram batidos em umas histórias que só deram resultado altas horas da noite.
Uns perderam o bonda da história mesmo e não tiveram a chance de serem os
primeiros a escrever sobre determinado assunto. Outros, no entanto, mesmo
correndo o risco de perder o emprego, souberam esperar o momento ideal para
encontrar o “X” da questão. E se deram muito bem.
A história mostra resultados excelentes de quem esperou seu tempo
para brilhar: Quem nunca assistiu a história de Erin Brockovich traduzida no
filme “Uma secretária de futuro”? Aquela é a história, romanceada é verdade, da
hoje advogada do consumidor, que chegou a perder seu emprego em busca de uma
história negligenciada, da qual muito se falou ser mentira. O dono do
escritório onde ela trabalhava deve ter se arrependido tanto depois da história
se confirmar... Pagou um preço demais salgado, porém merecido, pelo faro de sua
assistente. E ela chegou a sofrer ameaças sérias, na vida real quanto no
filme.
Em 28 de outubro de 2009, fiz publicar neste mesmo espaço um texto
que, originalmente, era do político César Maia, ex-prefeito e ex-governador do
Rio de Janeiro, em seu ex-blog. A partir de então, recebi vários e-mails e
muitos comentários, sendo aquela a nota com maior número de comentários em meu
blog até hoje desde a sua criação. As notas sempre começam com um tom
ameaçador, como "... se você soubesse escrever..." e por ai vai. As
acusações sempre permeavam pela falta de apuro na hora de buscar as fontes
corretas. E olhe que o pessoal demorou bastante para escrever as críticas
naquele tom. Considerando a data da última postagem e o tom do “escrevinhador”
desprovido de senso ou conhecimento, a postagem tem a data de 24 de junho de
2011, quase sete meses atrás.
O que fazer com uma pessoa que escreve “como pode tantas pessoas
leigas no assunto, (sic) um tanto quanto ignorantes...”? Ele mesmo se inscreveu
dentro dessa listagem que citou, “leigas” no assunto, pois que mesmo que se
considere que ele trabalha em uma indústria farmacoquímica, como ele mesmo
aponta, porque não afirmou que conhece química no nível adequado ou mesmo se
ele trabalha diretamente na função pretendida para o discurso. Pior: Quando
generaliza um fato como este está colocando que as outras pessoas, mesmo
aquelas que escreveram contrárias ao que postei, também são leigas e estão
escrevendo asneiras. Ele próprio escreve sem pensar nas consequências.
Um senhor, que mantém, inclusive, um blog a respeito do assunto,
identificado como biólogo Carlos Simas, dá razão ao que escrevi aqui. Então quem estaria errado? Outro, que escreveu em
resposta ao blog também mostra que algumas prefeituras estão trocando o agente
Diflubenzuron por outro, antigo, por causa dos efeitos constatados em agentes
da saúde na manipulação dos agentes da fórmula deste químico. Será que ele é
imbecil, como escreveu aquele senhor de que falei no parágrafo anterior?
Na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA -
era possível ler, na época em que publiquei este informe, que se tratava deste
agente perigoso para a saúde humana. Então, como se trata de opinião pessoal
emitida por outros leitores, a busca pela informação oficial do governo deveria
ser levada em conta, certo? Não para muitos dos meus leitores. A opinião do
governo poderia mudar, mas não o acerto deste “philósofo”, anterior à
retificação do governo.
Mas o que dizer do próprio governo quando, através do Ministério
da Agricultura, ele retifica esta retificação e diz que o veneno é perigoso
para a pele humana, ratificando informação internacional do Diflubenzuron, de
que não se pode haver contato físico nas regiões onde foi aplicado o remédio
(ou no preparo de sua calda), exceto se com roupas especiais? No mínimo seria
motivo para chamar as pessoas “deselegantes” que criticaram este blogger de
incautas, pois não leram essencialmente os informes publicados ao redor do
mundo, onde atestam a informação de perigo por permanecer em áreas
onde foi aplicado o produto? Tudo bem que apresentem a preocupação por não ser
perigoso para o toque depois do tempo dado pelos fabricantes na permanência no
ambiente borrifado. Mas é só.
Pior que isso é defender o consumo deste veneno. Diz o leitor
Paulo da Costa, que postou em 17 de abril de 2010: “até o momento apenas cinco
compostos são autorizados para uso em água de consumo humano, dentre eles
(sic), o Diflubenzuron”. O senhor Paulo, que publica esta informação, é um
cidadão de extremo bom gosto. Ele segue um Blog, de fotografias antigas e
atuais da cidade de Batatais, em São Paulo. É um site excelente de fonte de
informação histórica. Quem quiser pode entrar no site da Prefeitura da cidade de Batatais ou neste, seguido
pelo senhor Paulo. Defenda a arte, senhor,
não o consumo dessa substância!
O atrito aparece quando as pessoas que escreveram como comentário
a este blog dizem que devo “pegar a forma hemorrágica” da dengue, passando
quinze dias colocando sangue por vários orifícios do meu corpo. O comentário grosseiro
e arrogante parece do leitor que assinou no dia 08 de janeiro de 2011 com o
nome de Frederico Boechat, agente ambiental em Itaperuna. Ele ainda acha que eu
sou morador do Rio de Janeiro, porque menciona que vou pegar a tal “dengue”
quando explodir no RJ. Não deve ser leitor assíduo do Blog, pois eu posto uma
informação de nível nacional e várias de nível local. Ele ignora que, pelo fato
de morar em uma cidade conhecida pelas chuvas, explode em casos de dengue nos
meses úmidos. Não vou me rebaixar ao seu nível, pois deve ser um senhor
humilhado pela doença que perdeu algumas batalhas para a forma hemorrágica da
doença.
Tenho sido bastante cortês com meus leitores desde que
comecei a escrever, nunca faltando com suas inteligências. Mesmo no desespero
da concorrência, tenho sempre parcimônia nos assuntos abordados, pois sei que
não posso aviltar aqueles que leem com frequência este blog ou aqueles que,
como o senhor “Frederico” (será mesmo este o nome do missivista?), acessam o
site vez ou outra. Tenho que tolerar suas tolerâncias e indelicadezas quando
posto algo “paranormal” que lhes fuja o conhecimento.
A lógica sempre foi favorável àqueles que, antes de escrever,
pesquisaram mais o assunto. Foi o caso de muitos que leram este tópico e nada
postaram. Ou porque sabiam mais do que este blogger e não queriam dividir o
conhecimento, ou porque não queriam entrar no mérito da questão por entender
que não eram da área deles — e nada teriam a acrescentar. A estas pessoas eu
digo: DIFLUBENZURON é uma substância que faz mal à saúde. Não deve, em hipótese
alguma, ser ingerido ou inalado. São recomendações do próprio fabricante, assim
como a recomendação de que não se entre nas áreas cultivadas em menos de 24h —
este, outro detalhe esquecido pelas pessoas que postaram contrainformações.
Quem postou os fatos em oposição às minhas ideias procurou apenas
confrontar a informação da ANVISA da época em que publiquei o texto e a que
consta atualmente no site da Anvisa. A diferença entre publicar uma história
nova, com fatos estudados e provados, e publicar outra, com apenas arremedos de
verdade é grande, e beneficia muitos que procuram se informar. Mas pode trazer
prejuízos àqueles que acreditam na primeira balela que encontram em um site
qualquer. É o caso dos algozes que escreveram o que achavam correto apenas por
divergir da minha versão. Para se enxergar esta diferença, basta ver que eu
tive o cuidado de enviar aos incautos de plantão, que não acreditaram nas
inverdades que publicaram meus acusadores, a versão oficial da Anvisa que
atesta a minha verdade. Posso passar a quem mais tiver interesse, bastando para
isso enviar e-mail pedindo a informação de fato. Mas, como alguns não se
identificam e se abrem ao diálogo, não podemos pedir a versão deles. OU de que
fonte eles beberam para publicar suas versões.
É interessante saber que eu escrevo e mostro a prova de que eu
escrevo. Inclusive quando esta minha contraprova é atual, como o Ministério da Agricultura. Encher de provas, causar
verborragia ou apresentar quem defenda as versões com princípios éticos e
profissionais (como o biólogo ambiental Carlos Simas, que possui site e
formação para defender qualquer um dos lados, como nesta postagem)
não parece ser suficiente. Ao contrário do que publicaram alguns, pior do que
ser infectado com a dengue do tipo hemorrágica é infectar-se com a falta de
informação. A morte pode acontecer com muitos, bastando que, para isso, sejam
acometidos de situações perigosas, como um acidente de carro ou uma doença mais
séria. Não que a Dengue Hemorrágica não seja uma doença grave. Mas uma infecção
medicamentosa também é.
Podemos gerir a informação de maneira mais democrática e menos
grosseira. Podemos ser mais sofisticados e dizer que uma ou outra pessoa podem
estar errados por isto ou por aquilo. Nunca podemos ser deselegantes tachando
quem quer que seja de “imbecil” por qualquer razão que seja. Guardemos os
comentários grosseiros, grotescos e insensatos para nós, de forma que possamos
passar a nossa mensagem sem agredir os outros. Creio que meus leitores não se
privarão da sua galhardia para comentar suas ideias ou sentimentos e passarão a
mensagem que precisam passar.
Para quem não sabe, Diflubenzuron é um inseticida fisiológico que
atua, como disse um desses meus leitores grosseiros, interferindo na deposição
de quitina dos mosquitos. Esta informação já era disponível na época do meu
primeiro comentário postado em 28 de outubro de 2009. Acontece que a Anvisa
publicou relatório anunciando que a substância pertenceria ao grupo I — das
substâncias extremamente tóxicas —, e eu postei o que postei depois de
pesquisar vários sites. E se eu tivesse feito diferente, postando que não era
mau, e a Anvisa não ter mudado sua posição sobre o medicamento? Pior: podia ser
que estudos complementares poderiam mostrar que o elemento seria realmente
perigoso — e dai eu estaria em sérios apuros.
Assim como o ovo, várias pesquisas estão fadadas a mudar a forma
de pensar dos cientistas. Quem passou pelo banco de uma faculdade sabe que
teses precisam ser bem fundadas em pesquisa, mas elas nunca esgotam um assunto,
seja ele o que for. Mas uma pessoa pode encerrar uma discussão se ela
simplesmente ignorar esse fato, partindo para a séria e desonesta agressão.
Este é o caminho dos brutos. O dos inteligentes é apenas aumentar a discussão
com fatos.
Quem leu a contestação “megafraude pseudo-científica” do dia 17 de
novembro de 2010, contestada por um senhor, dos grandes gênios da atualidade,
assíduo frequentador de banco de famosa faculdade norteamericana, pesquisador e
físico, sabe do que estou falando. Mas se não leu, convém ler aqui.
Obrigado diletos leitores, amigos e amigas, e até os nem tão
amigos assim, por ainda me aturarem nessa lida de pesquisa e leitura. Por me
corrigirem quando a euforia for demasiada e eu descuidar de alguma publicação.
Quando for infinitamente inferior ao tamanho do buraco que ela deveria causar e
eu, cego, não ver. espero continuar contando com os diletos amigos para
aperfeiçoar ainda mais este blog. Corrigindo e ratificando minhas posições,
sempre. Mas, acima de tudo, postando a verdade, como ela deve ser.
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18 de Janeiro,
Diflubenzuron
Local:
Belém - PA, Brasil
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Liberdade, abre as asas sobre nós!
http://youtu.be/nJfKSfqiPqA
“Seja um lírio de glórias que fale
De esperança de um novo porvir...”
Ontem foi dia de comemorar a República. Mas que República, que apena os bons e liberta os maus? Que República que compra o silêncio com vales pobreza, sem dar a mínima para o sofrimento alheio? Que República, que faz ouvidos de mouco para todos os nossos direitos, premiando com a prisão o povo que luta diariamente contra a mentira?
Jesus Cristo disse, ante oferta tentadora de Satanás: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4:4). E o que seria Deus senão a verdade, a luz?
É o que temos visto tanto nas campanhas do governo, diante das falcatruas dos Ministérios, quanto na campanha de separação do Pará para a criação de outros três Estados? Das notícias dos jornais, afirmando que nós somos os culpados dos desmazelos de hoje até o salário do final do mês, mentiroso, pois que deveria servir para honradamente quitar nossas necessidades, segundo consta na Constituição, todas as mentiras tem como pano de fundo a distração, a fonte de todo o mal, que nos leva ao ponto de nós mesmos cometermos erros.
Você pensa, a cada momento, que vem a guerra de informações e você, destreinado, acaba caindo na cilada daqueles que detém o monopólio do poder e lhe dizem trocentas mentiras que acabam se tornando verdade em suas cabeças, tal como afirmava o ministro alemão da propaganda de Hitler, Gobbels. E nós caimos não porque não conhecemos a verdade, a de Deus, mas porque somos seduzidos pela mentira, quando nos convém, e caimos nessa armadilha.
Cabe a nós filtrarmos a mentira e nos acostumarmos com a verdade. Mas como conhecer a verdade, tão faltosa no nosso dia-a-dia? Lendo mais, sem crer em tudo (ou crendo, com parcimônia) aquilo que o governo nos conta. Afinal, é ele o mais interessado em nos omitir os fatos para se preservar no poder. Joga-se o homem à fogueira para que o chefe fique onde está. Queima-se cartuchos e chega-se a preservação do poder. Chega-se, apenas, à mentira.
Mentem-nos todos os dias. Mas aqueles que tem fome e sede de poder tem mais propensão de mentir. E, mentindo, nos aprisionam nesse faz de conta moderno, em que fazemos de conta que somos felizes, enquanto eles fazem de conta que são os verdadeiros chefes...
Que a verdade nos liberte, como diz em João 8:32. É ralado ser marionete a vida inteira.
“Seja um lírio de glórias que fale
De esperança de um novo porvir...”
Ontem foi dia de comemorar a República. Mas que República, que apena os bons e liberta os maus? Que República que compra o silêncio com vales pobreza, sem dar a mínima para o sofrimento alheio? Que República, que faz ouvidos de mouco para todos os nossos direitos, premiando com a prisão o povo que luta diariamente contra a mentira?
Jesus Cristo disse, ante oferta tentadora de Satanás: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4:4). E o que seria Deus senão a verdade, a luz?
É o que temos visto tanto nas campanhas do governo, diante das falcatruas dos Ministérios, quanto na campanha de separação do Pará para a criação de outros três Estados? Das notícias dos jornais, afirmando que nós somos os culpados dos desmazelos de hoje até o salário do final do mês, mentiroso, pois que deveria servir para honradamente quitar nossas necessidades, segundo consta na Constituição, todas as mentiras tem como pano de fundo a distração, a fonte de todo o mal, que nos leva ao ponto de nós mesmos cometermos erros.
Você pensa, a cada momento, que vem a guerra de informações e você, destreinado, acaba caindo na cilada daqueles que detém o monopólio do poder e lhe dizem trocentas mentiras que acabam se tornando verdade em suas cabeças, tal como afirmava o ministro alemão da propaganda de Hitler, Gobbels. E nós caimos não porque não conhecemos a verdade, a de Deus, mas porque somos seduzidos pela mentira, quando nos convém, e caimos nessa armadilha.
Cabe a nós filtrarmos a mentira e nos acostumarmos com a verdade. Mas como conhecer a verdade, tão faltosa no nosso dia-a-dia? Lendo mais, sem crer em tudo (ou crendo, com parcimônia) aquilo que o governo nos conta. Afinal, é ele o mais interessado em nos omitir os fatos para se preservar no poder. Joga-se o homem à fogueira para que o chefe fique onde está. Queima-se cartuchos e chega-se a preservação do poder. Chega-se, apenas, à mentira.
Mentem-nos todos os dias. Mas aqueles que tem fome e sede de poder tem mais propensão de mentir. E, mentindo, nos aprisionam nesse faz de conta moderno, em que fazemos de conta que somos felizes, enquanto eles fazem de conta que são os verdadeiros chefes...
Que a verdade nos liberte, como diz em João 8:32. É ralado ser marionete a vida inteira.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
O Apocalipse
O fim dos tempos pode estar longe. Mas nunca estivemos
tão próximos de acabar um grande erro que cometemos
a cada 4 anos. E agora pode ser em definitivo!
Olá, diletos leitores. Faz tempo não vos escrevo, não? Prometi, tempos atrás, que escreveria sobre a divisão do Estado, questão sobre a qual ouvi sólidas explicações a favor, porém a única coisa que me move apresentar proposta contra a cisão é a corrupção. Não adianta: Vão falar que tudo se desenvolveria, mas tenho certeza de que, em 50 anos, ainda dependerão de nós. ainda escreverei sobre esse assunto, explicitando os motivos a favor e contra, com uma brilhante proposta, em princípio, do ex-prefeito Edmilson, da divisão administrativa do Estado, ao contrário da proposta de cisão política. Estou a espera apenas da manifestação deste último para publicar os dois lados da história. Debate é isso mesmo: Um lado favorável e outro contrário!
O que me move escrever este post é uma coisa que me intriga desde já. Versa sobre o apocalipse citado em João e em Daniel. Lemos que um evento gigantesco vai provocar uma intensa discussão no mundo inteiro. Este evento não teve precedentes na história e seria o verdadeiro início do fim. Mostraria que o Homem começaria a julgar a lei não pela ótica humana, mas pela ótica espiritual, a ótica das leis de Deus. E as pessoas aprovariam este movimento. Em sua maioria, renegariam as leis divinas em detrimento da situação de perda, de crise em que deverá se encontrar a humanidade.
Existe um evento castaclísmico que está marcado para acontecer no próximo ano e um segundo marcado para acontecer em três. O primeiro será o apocalipse Maia. No final do próximo ano, o mundo terá seu final depois de um último movimento do planeta, que encerraria um ciclo do planeta. Para quem não sabe, a Terra tem três movimentos. Rotação, quando a Terra gira em torno de si mesma; Translação, quando gira em torno do Sol e o movimento detectado pelos Maias, o de Precessão. Segundo se fala, esse movimento é medido em ciclos de 5125 anos. Este ciclo se encerra em 2012 com algo que se acredita que poderá causar a extinção da vida na terra. Caso isto não ocorra, há um segundo, previsto para 2014, antes da Copa do Mundo. Em qual deles acreditar?
O que ainda não se falou foi exatamente no evento que vem pontuando o mundo moderno em vários países. O da Líbia só está trazendo a libertação do povo líbio, mas vai causar mais dor do que o realmente necessário: Vai substituir uma ditadura por outra, exatamente como a que tentaram implantar no Brasil, na época dos militares. O lado ruim é que as mulheres é que mais sofrem: Já era assim na época de Jesus.
Mas eis que um movimento semelhante planeja desembarcar no Brasil. Recebi um e-mail estes dias que planeja pôr fim a classe política. Faz sentido e é louvável que se defenda o fim de uma porção de bandido. Mas não simplesmente defendendo o fim de todos eles, pois assim cairemos no mesmo erro dos líbios, de substituir o ruim pelo pior.
É interessante que a Líbia defenda o fim do seu regime e instaure outro, autoritário, apenas mudando um modelo de lei (a implantação da shária), sem considerar que o anterior já sufocava seu povo. Agora, as mulheres poderão ir à masmorra e o povo não será mais livre do que era. Como sempre, uma classe sobrepõe outra apenas visando o benefício do mandato, não importando o que o povo fará com o poder recebido. Ora, não foi o povo que o conquistou, senão o seu sangue. Porque ele teria que continuar com quem nada entende? Ou seja, o mesmo povo que deu o seu sangue para a revolução, deve continuar dando seu sangue para a maldição da repreessão.
O Brasil cairá na mesma tentação de derrubar o seu governo instaurado apenas pelos excessos? Ou deveria degolar aqueles que lhe furtam a segurança, o conforto, o sustento, a saúde? Os Barbalhos da vida, que já fizeram carreira mesmo no Senado; Os Sarneys, que ainda hoje mandam e desmandam no Maranhão, que mais parece uma líbia do Kaddafi, e que ainda possuem um pequeno feudo no Amapá...
E este mesmo motivo me força a dizer que não será diferente no Carajás e Tapajós, transformados em Territórios Federais, adivinhando que nada será tão bonito como pregam pelos dois estados. Primeiro porque nenhum tem o que acredita. Depois que o resultado dessa divisão trará novos barbalhos (ou sarneys), uma vez que isso já aconteceu antes, com a divisão do antigo estado do Grão-Pará e Maranhão. Naquela época, o Maranhão fazia parte do Pará, assim como o Amapá. Eles são melhores hoje do que seriam se ainda estivessem anexados ao estado-mãe? Provavelmente não. Pelo menos teríamos produzido menos corrupção — e é ai que entra a proposta de divisão administrativa e não política.
A questão é que o Brasil desperdiça muito com a corrupção e não investe onde deveria de fato. São médicos que deixam de atender a população, professores que deixam de lecionar para nossas crianças, no nosso já precário sistema educacional, escolas melhores, creches, hospitais... É sempre um investimento que fica mais caro para o povo (porque o Governo diz que nunca tem dinheiro para investir, mas sempre tem para doar). Eu sempre me pergunto o porquê dos EUA pagarem um dos maiores salários do mundo para um funcionário da Chrysler e vender este mesmo carro pelo valor de seis ou oito meses de trabalho, no máximo...
O Brasil desperdiça, ainda, muito com mordomias para os mais abastados da República. E nós é que sempre pagamos a conta — e o pato! Gastamos milhares de reais para sustentar aqueles que nos sonegam informações cruciais, dinheiro dos impostos... E ainda temos que arcar com o fogo do inimigo oculto, naquilo que nenhum de nós quis (a luta armada). Quem se enveredou pelos sulcos da guerra foi porque pensou que podia vencer. Morreram soldados, guerrilheiros... Mas só ganharam os que lutaram pela causa inimiga. É como se fossem estrangeiros entrando no país, militarmente armados, e nós, tendo vencido o embate, temos que pagar a conta das vidas perdidas do outro lado...
Uma causa justa, porém, a que ora se discute, porque estamos a meio tempo de uma disputa por mais profissionalismo, mais retorno do nosso investimento. Sem falar de gastos, senão da maneira como são feitos, o brasileiro pede mais celeridade, mas apuro, mais profissionalismo. É como discutir a construção de uma casa que nunca fica realmente pronta. Sempre tem uma parede para ser rebocada, um azulejo quebrado para refazer, uma lâmpada queimada... E não adianta trocar: Sempre vai queimar uma outra lâmpada, quebrar um outro azulejo ou cair um reboco de parede...
Causa justa, sim, acabar essa mesma classe que nos rouba. Mas substituindo-os por outros, mais decentes que sejam, que proponha melhorar o padrão do nosso gasto. Que proponha acabar com vantagens aos que nos roubam. E que proponham, especialmente, tratar a cada um dos milhões de brasileiros, da mesma forma como se trata a um chefe de estado de qualquer outro país. Afinal de contas, somos nós — e não qualquer outro político — que pagamos tudo. Nada mais justo que recebermos tratamento diferenciado, não?
sábado, 2 de julho de 2011
Olá, amigos deste poster. Andei sumido por alguns tempos porque simplesmente estava ocupado demais com meus pensamentos. Precisava oxigenar as ideias para não escrever qualquer coisa para os meus diletos leitores. Infelizmente a audiência caindo, porque este blog estava basicamente caindo demais. Mas eu preciso confessar: houve uma avalanche de ideias e opiniões brotando em minha cabeça. Houveram problemas, também, mas eu espero que eles não causem maior estrago do que já causaram.
A primeira ideia que surgiu com maior afinco é que recebi algumas informações que dão conta que eu deveria escrever sobre liberdade individual. Afinal, quem deve ter controle sobre as nossas ações senão nós mesmos? Nesse caso, precisamos pensar sobre o "kit homofobia" que circulou até um dia desses. Não é porque pararam de falar sobre ele que ele deve ser esquecido. Precisa existir eternamente na mente de todos para que jamais esqueçamos seus efeitos nefastos na nossa civilização. Pois bem, que alguns pensem que há liberdade em defender os gays, pois tirar a vida de uma pessoa apenas pela sua opção sexual não é legal em qualquer legislação de qualquer época. Mas dai a calar qualquer opinião contrária é demais. Será que não vai chegar uma hora que teremos que ser todos homossexuais porque seria proibido ser hétero? Para que isso mude, essa ideia de defender o homossexualismo, bastaria que, ao invés de lutarem por coisas banais, lutássemos todos pela defesa da Constituição. Afinal, Deus não pode estar errado!
A outra é mais pesada. Versa sobre uma descoberta e tem várias situações como resposta. Uma série do History, que fala sobre as origens do homem. Ainda não conheço o suficiente para apresentar para vocês o que vi, pois, para mim, ainda parece meio lunático acreditar em tais coisas. Imaginem que muitas pessoas viram um brilhão nos céus na região próxima de onde ocorreu aquele megatsunami do oceano Índico, que foi um possível motivo dele. Isso tudo ligado com uma série de fatores que ainda não consegui compreender. E essa é a razão para eu não falar mais do que isso. Assim que eu consegui compreender melhor esses tópicos, posto alguma coisa. Meus pensamentos, que se diga.
Então, meus caros e diletos leitores, prometo-lhes alguma razão em meus textos, muito mais que as que posto rotineiramente. E vou começar por um texto isento, prometo-lhes, sobre a divisão territorial do estado do Pará. Acho que a divisão poderia ocorrer sem prejuízos desde que não fosse estritamente política e geográfica, mas administrativa. Ou seja, é preferível que o governador designe uma pessoa para relatar investimentos e aplicações de investimentos para as "divisões" que querem impor. Com isso, resolveríamos os problemas de quem quer dividir o estado e dos que não querem.
A primeira ideia que surgiu com maior afinco é que recebi algumas informações que dão conta que eu deveria escrever sobre liberdade individual. Afinal, quem deve ter controle sobre as nossas ações senão nós mesmos? Nesse caso, precisamos pensar sobre o "kit homofobia" que circulou até um dia desses. Não é porque pararam de falar sobre ele que ele deve ser esquecido. Precisa existir eternamente na mente de todos para que jamais esqueçamos seus efeitos nefastos na nossa civilização. Pois bem, que alguns pensem que há liberdade em defender os gays, pois tirar a vida de uma pessoa apenas pela sua opção sexual não é legal em qualquer legislação de qualquer época. Mas dai a calar qualquer opinião contrária é demais. Será que não vai chegar uma hora que teremos que ser todos homossexuais porque seria proibido ser hétero? Para que isso mude, essa ideia de defender o homossexualismo, bastaria que, ao invés de lutarem por coisas banais, lutássemos todos pela defesa da Constituição. Afinal, Deus não pode estar errado!
A outra é mais pesada. Versa sobre uma descoberta e tem várias situações como resposta. Uma série do History, que fala sobre as origens do homem. Ainda não conheço o suficiente para apresentar para vocês o que vi, pois, para mim, ainda parece meio lunático acreditar em tais coisas. Imaginem que muitas pessoas viram um brilhão nos céus na região próxima de onde ocorreu aquele megatsunami do oceano Índico, que foi um possível motivo dele. Isso tudo ligado com uma série de fatores que ainda não consegui compreender. E essa é a razão para eu não falar mais do que isso. Assim que eu consegui compreender melhor esses tópicos, posto alguma coisa. Meus pensamentos, que se diga.
Então, meus caros e diletos leitores, prometo-lhes alguma razão em meus textos, muito mais que as que posto rotineiramente. E vou começar por um texto isento, prometo-lhes, sobre a divisão territorial do estado do Pará. Acho que a divisão poderia ocorrer sem prejuízos desde que não fosse estritamente política e geográfica, mas administrativa. Ou seja, é preferível que o governador designe uma pessoa para relatar investimentos e aplicações de investimentos para as "divisões" que querem impor. Com isso, resolveríamos os problemas de quem quer dividir o estado e dos que não querem.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Diferença entre país sério e o Brasil
Mazelas são mazelas e precisam ser resolvidas onde quer que elas existam. Por quem quer que seja. O que não se pode é ficar brincando de esconde-esconde, para ver se podemos economizar a energia da solução deste problema, que dá menos voto, para solucionar aquele onde pode ser mais vistoso e gerar mais lucro. Assim é o Brasil. Aqui, é mais fácil uma pessoa trocar um bico de luz do que refazer a fiação apenas porque é mais vistoso o primeiro frente ao segundo. É mais econômico.
Lá fora é diferente. Briga-se pela segurança, ainda que isso não traga dividendos políticos. Briga-se pela saúde, mesmo que esta não seja a bandeira do Governo e o parlamentar seja de sua base. Briga-se até por assuntos que receberiam menos atenção se fosse em outro lugar. Mas se briga sério. Com vontade de vencer e convencer. Ainda que isso não seja vistoso pra ninguém.
Ontem o Japão foi acometido pelo pior desastre de sua história. Já houve tsunami que varresse o país em tamanho da onda, e até que causasse milhares de mortes. Mas da magnitude que hoje está o país, correndo o risco de uma verdadeira catástrofe mundial, isso nunca. Fico pensando que este pode ser o sinal mais esperado dos tempos, de que não temos mais tempo para erros, e que antecederá a verdadeira escolha entre o bom e o mau. Entre Deus e Satanás.
Mas a verdade é que não conseguimos mesmo aprender com os erros dos outros. Focamos os olhos neles, como se fosse nossa própria mazela, e esquecemos a nossa. A chaga pela qual outras populações são marcadas acaba por marcar a nossa de forma ainda mais grave, pois que nos negligenciamos a um problema empurrado com a barriga, e corremos o risco de tropeçarmos no mesmo erro, na mesma tragédia.
Um dia tudo vem à baixo, como num prédio que, ainda em construção, vem em ruinas e tira a vida de uns tantos. Como se fosse natural, esquece-se isto e passa-se adiante, sem sequer examinar à luz da verdade a causa da tragédia passada. Trata-se aqui de aprender com o erro dos outros. De, senão resolver uma tragédia iminente, de minorá-la, reduzí-la.
Hoje, o Ex-Blog do César Maia traz um desses pontos que são de percurso longo e que podem nos causar dano semelhante. Que pode nos trazer a realizade japonesa mas, entretanto, dando chance de corrigirmos nosso erro. Ou então minimizar suas consequências.
Que aprendamos com os erros dos outros, então.
----------
USINAS NUCLEARES ALEMÃS E OS RISCOS NAS USINAS DE ANGRA-RJ!
Em 1989, um grupo de deputados e senadores brasileiros foi convidado a visitar as Usinas Nucleares da Alemanha, da Siemens. Pôde-se conhecer todo o sistema de segurança, desde a entrada, com identificação um a um, fora da usina, foto local, encontro em uma sala reservada, oferecimento de informações, e uniformização fechada e rigorosa antirradiação. No final, a entrega dos uniformes para incineração.
Depois, foi feita uma visita ao local de depósito de resíduos nucleares. A corte suprema alemã não havia ainda aceito como definitiva, mas autorizou provisoriamente. É uma antiga mina de sal. O grupo -por partes- desceu a mina num elevador por 800 metros de profundidade, altura do Corcovado-Rio.
As caixas de chumbo lacradas são colocadas no meio do sal. Esse se fecha em torno das caixas como pedras, obstruindo qualquer risco de contato com o ar. E assim mesmo a corte suprema de lá não considera um processo 100% seguro.
Uma vez de volta, foram visitar as Usinas Nucleares de Angra dos Reis-RJ. O acesso a elas foi direto, sem cuidados de identificação especial. Na mesma sala de recepção foram dadas informações e se vestiu o uniforme antirradiação. Foi feita a visita.
Mas o susto maior veio quando foi pedido para se conhecer a área de depósito de resíduos nucleares. São caixas de chumbo como na Alemanha, mas depositadas em prateleiras de um galpão como num supermercado. Este galpão fica a 200 metros do prédio da Usina e pode ser vista da Usina, diretamente.
No mínimo, caberia ao Congresso Nacional constituir, urgente, uma comissão especial e visitar esse depósito, ou outro local de depósito das caixas de chumbo dos resíduos nucleares.
A imprensa informou, ontem (16), que um tufão se aproximou do litoral do Rio. Se esse tufão atingisse a área da Usina, derrubaria, com um sopro, o armazém e espalharia as caixas, inclusive para o fundo do mar. Essa é uma situação extremamente grave que exige fiscalização e resposta, imediatas, por parte do Congresso. Lembre-se que são duas Usinas e mais uma em construção. E que o contrato de 1977 foi simplesmente prorrogado, portanto, com as mesmas condições estabelecidas na época.
Lá fora é diferente. Briga-se pela segurança, ainda que isso não traga dividendos políticos. Briga-se pela saúde, mesmo que esta não seja a bandeira do Governo e o parlamentar seja de sua base. Briga-se até por assuntos que receberiam menos atenção se fosse em outro lugar. Mas se briga sério. Com vontade de vencer e convencer. Ainda que isso não seja vistoso pra ninguém.
Ontem o Japão foi acometido pelo pior desastre de sua história. Já houve tsunami que varresse o país em tamanho da onda, e até que causasse milhares de mortes. Mas da magnitude que hoje está o país, correndo o risco de uma verdadeira catástrofe mundial, isso nunca. Fico pensando que este pode ser o sinal mais esperado dos tempos, de que não temos mais tempo para erros, e que antecederá a verdadeira escolha entre o bom e o mau. Entre Deus e Satanás.
Mas a verdade é que não conseguimos mesmo aprender com os erros dos outros. Focamos os olhos neles, como se fosse nossa própria mazela, e esquecemos a nossa. A chaga pela qual outras populações são marcadas acaba por marcar a nossa de forma ainda mais grave, pois que nos negligenciamos a um problema empurrado com a barriga, e corremos o risco de tropeçarmos no mesmo erro, na mesma tragédia.
Um dia tudo vem à baixo, como num prédio que, ainda em construção, vem em ruinas e tira a vida de uns tantos. Como se fosse natural, esquece-se isto e passa-se adiante, sem sequer examinar à luz da verdade a causa da tragédia passada. Trata-se aqui de aprender com o erro dos outros. De, senão resolver uma tragédia iminente, de minorá-la, reduzí-la.
Hoje, o Ex-Blog do César Maia traz um desses pontos que são de percurso longo e que podem nos causar dano semelhante. Que pode nos trazer a realizade japonesa mas, entretanto, dando chance de corrigirmos nosso erro. Ou então minimizar suas consequências.
Que aprendamos com os erros dos outros, então.
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USINAS NUCLEARES ALEMÃS E OS RISCOS NAS USINAS DE ANGRA-RJ!
Em 1989, um grupo de deputados e senadores brasileiros foi convidado a visitar as Usinas Nucleares da Alemanha, da Siemens. Pôde-se conhecer todo o sistema de segurança, desde a entrada, com identificação um a um, fora da usina, foto local, encontro em uma sala reservada, oferecimento de informações, e uniformização fechada e rigorosa antirradiação. No final, a entrega dos uniformes para incineração.
Depois, foi feita uma visita ao local de depósito de resíduos nucleares. A corte suprema alemã não havia ainda aceito como definitiva, mas autorizou provisoriamente. É uma antiga mina de sal. O grupo -por partes- desceu a mina num elevador por 800 metros de profundidade, altura do Corcovado-Rio.
As caixas de chumbo lacradas são colocadas no meio do sal. Esse se fecha em torno das caixas como pedras, obstruindo qualquer risco de contato com o ar. E assim mesmo a corte suprema de lá não considera um processo 100% seguro.
Uma vez de volta, foram visitar as Usinas Nucleares de Angra dos Reis-RJ. O acesso a elas foi direto, sem cuidados de identificação especial. Na mesma sala de recepção foram dadas informações e se vestiu o uniforme antirradiação. Foi feita a visita.
Mas o susto maior veio quando foi pedido para se conhecer a área de depósito de resíduos nucleares. São caixas de chumbo como na Alemanha, mas depositadas em prateleiras de um galpão como num supermercado. Este galpão fica a 200 metros do prédio da Usina e pode ser vista da Usina, diretamente.
No mínimo, caberia ao Congresso Nacional constituir, urgente, uma comissão especial e visitar esse depósito, ou outro local de depósito das caixas de chumbo dos resíduos nucleares.
A imprensa informou, ontem (16), que um tufão se aproximou do litoral do Rio. Se esse tufão atingisse a área da Usina, derrubaria, com um sopro, o armazém e espalharia as caixas, inclusive para o fundo do mar. Essa é uma situação extremamente grave que exige fiscalização e resposta, imediatas, por parte do Congresso. Lembre-se que são duas Usinas e mais uma em construção. E que o contrato de 1977 foi simplesmente prorrogado, portanto, com as mesmas condições estabelecidas na época.
terça-feira, 1 de março de 2011
As "paradas" que a vida dá...
Trecho da biografia de Fouché, de Stefan Zweig, retirado do Ex-Blog de hoje.
Porque só conhece a vida quem já mergulhou nas profundezas. Só um revés confere ao homem sua força impetuosa integral. Principalmente o gênio criador precisa desta solidão temporária forçada para medir, das profundezas do desespero, do exílio distante, o horizonte e a extensão de sua verdadeira missão.
Também na esfera inferior, terrestre, do mundo político, uma retirada temporária confere ao estadista uma nova percepção, uma reflexão mais aguda e uma forma melhor de calcular o jogo das forças em ação. Por isso, nada de melhor pode acontecer a uma carreira do que a sua interrupção temporária, pois quem sempre vê o mundo do alto de uma nuvem, do alto da torre de marfim e do poder, só conhece o sorriso dos submissos e a sua perigosa solicitude: quem tem sempre nas mãos o poder esquece o seu verdadeiro valor.
Nada enfraquece mais o artista, o general, o estadista do que o sucesso permanente de acordo com a vontade e o desejo. Só no fracasso o artista conhece a sua verdadeira relação com a obra, só na derrota o general reconhece seus erros e só na desgraça o estadista adquire verdadeira clarividência política.
Uma riqueza constante torna o homem frouxo, aplausos constantes entorpecem, só a interrupção confere nova tensão e elasticidade criadora ao ritmo que se desenrola no vácuo. Só a desgraça abre uma perspectiva profunda e larga da realidade do mundo.
O exílio, por exemplo, é uma dura lição, mas todo exílio significa ensinar e aprender: ele forma a vontade do fraco, torna decidido o indeciso e torna mais rígido ainda quem já é severo. Para o homem verdadeiramente forte, o exílio não reduz, antes aumenta sua força.
Porque só conhece a vida quem já mergulhou nas profundezas. Só um revés confere ao homem sua força impetuosa integral. Principalmente o gênio criador precisa desta solidão temporária forçada para medir, das profundezas do desespero, do exílio distante, o horizonte e a extensão de sua verdadeira missão.
Também na esfera inferior, terrestre, do mundo político, uma retirada temporária confere ao estadista uma nova percepção, uma reflexão mais aguda e uma forma melhor de calcular o jogo das forças em ação. Por isso, nada de melhor pode acontecer a uma carreira do que a sua interrupção temporária, pois quem sempre vê o mundo do alto de uma nuvem, do alto da torre de marfim e do poder, só conhece o sorriso dos submissos e a sua perigosa solicitude: quem tem sempre nas mãos o poder esquece o seu verdadeiro valor.
Nada enfraquece mais o artista, o general, o estadista do que o sucesso permanente de acordo com a vontade e o desejo. Só no fracasso o artista conhece a sua verdadeira relação com a obra, só na derrota o general reconhece seus erros e só na desgraça o estadista adquire verdadeira clarividência política.
Uma riqueza constante torna o homem frouxo, aplausos constantes entorpecem, só a interrupção confere nova tensão e elasticidade criadora ao ritmo que se desenrola no vácuo. Só a desgraça abre uma perspectiva profunda e larga da realidade do mundo.
O exílio, por exemplo, é uma dura lição, mas todo exílio significa ensinar e aprender: ele forma a vontade do fraco, torna decidido o indeciso e torna mais rígido ainda quem já é severo. Para o homem verdadeiramente forte, o exílio não reduz, antes aumenta sua força.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Quem é o culpado pela queda?
Prédio da Real Engenharia cai na Travessa 3 de Maio: Quais foram realmente as causas da queda do prédio, que seria entregue ainda este ano, pela Real Engenharia? A foto é do UOL: http://noticias.uol.com.br/album/110129_album.jhtm?abrefoto=24
Ainda pouco um prédio ruiu na Travessa 3 de Maio no centro de Belém. Segundo informações do site UOL, existem por volta de 20 pessoas soterradas nos escombros da obra, que seria entregue no final deste ano pela construtora Real Engenharia. O prédio chamar-se-ia Real Class.
Mas uma coisa que não se ouviu falar até agora é quem paga o prejuízo dos trabalhadores que estão soterrados (independentemente de quem e de quantos estejam no local) e dos futuros moradores do imóvel. Se pode haver alguma boa notícia é que, estando os soterrados ainda com vida (um milagre divino), pouparam-se as vidas dos proprietários dos apartamentos. Mas ainda assim há vítimas.
Os vizinhos, que se assustaram bastante no momento da tragédia, (alguns sentiram reflexos com a perda de seus respectivos imóveis (no caso das vítimas que moravam ao lado do prédio que ruiu), transeuntes (disseram que havia um motoqueiro soterrado na frente do prédio), sem contar os próprios trabalhadores da obra, que estariam no local e na hora da tragédia.
Desde tempos atrás que Belém acumula prejuízos com obras malfeitas de prédios, onde o empreiteiro economiza até nos materiais que fazem a sua construção. Quando não é isso, pegam qualquer um para fazer todas as etapas da construção. E pula etapas importantes, que se refletem posteriormente. Não custa lembrar a tragédia do Raimundo Farias, na Diogo Moia, quase na Doca de Souza Franco. Ali próximo está sendo erguido o maior arranha-céu de Belém, duas torres com 40 andares cada. Imaginem o que acontece com aqueles moradores que habitarão os apartamentos daquele prédio. Eu já não teria coragem para morar ali. Vocês teriam?
Bom, como não sou engenheiro, não posso apontar as causas do desabamento do prédio da Real, mas posso conjeturar o que possivelmente aconteceu. Nada como falou o apresentador da TV Record, que disse que estavam discutindo que um avião passou pelo local e pode ter causado o desabamento. Já há no Twitter quem diga que um raio derrubou o prédio. Eu não acho provável, pois não trovoava na cidade na hora. Mas é possível, uma vez que não moro próximo do prédio, nem nas imediações de São Brás.
Aqui fica a discussão: Será que houve um problema com os materiais? Será que houve um problema com a fundação? Pior: Será que o raio derrubou mesmo o prédio? E se um raio derrubou mesmo o prédio, isso aconteceria mais cedo ou mais tarde e leva a outra discussão: Quantas pessoas não morreriam no futuro?
Eu não sei de quem é a culpa, mas acho mais provável que este prédio tenha tido problemas na fundação ou com os materiais da construção. Vocês concordam?
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O que acontece com a natureza?
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=xrhGBHcPmrE
Li hoje um comentário pertinente sobre minha avaliação acerca do aquecimento global em post anterior a este. Trata-se de um debate que já tinha assistido com o meteorologista Molion. Ele fala que não dá para simplesmente reduzir a emissão de CO² já que os ciclos naturais permaneceriam do mesmo tamanho. As temperaturas do planeta Terra são cíclicas e às vezes tendem a aumentar e outras a diminuir. Para quem não entende, pesquise o histórico climático do planeta (já que elas já foram altas mesmo antes da Revolução Industrial) e saberá que estamos passando por um ciclo de temperaturas mais ameno. Pode ser verdade o que andam espalhando por aí à boca miúda de que alguém quer nos culpar e fazer com que paremos de progredir — e segundo afirmam outros tantos, querem reduzir a população mundial em mais de 5/6.
Não gosto de pensar que isto é uma espécie de realização de profecias bíblicas. Lembrem-se que lá está escrito: "Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras. Não te assustes, pois não é o fim ainda. Tudo isso será o começo das dores". No mesmo livro podemos ler que "haverá em diversos lugares fomes e terremotos". Vocês podem achar isso em Mateus 24.
Com vocês a história que conta Molion
Li hoje um comentário pertinente sobre minha avaliação acerca do aquecimento global em post anterior a este. Trata-se de um debate que já tinha assistido com o meteorologista Molion. Ele fala que não dá para simplesmente reduzir a emissão de CO² já que os ciclos naturais permaneceriam do mesmo tamanho. As temperaturas do planeta Terra são cíclicas e às vezes tendem a aumentar e outras a diminuir. Para quem não entende, pesquise o histórico climático do planeta (já que elas já foram altas mesmo antes da Revolução Industrial) e saberá que estamos passando por um ciclo de temperaturas mais ameno. Pode ser verdade o que andam espalhando por aí à boca miúda de que alguém quer nos culpar e fazer com que paremos de progredir — e segundo afirmam outros tantos, querem reduzir a população mundial em mais de 5/6.
Não gosto de pensar que isto é uma espécie de realização de profecias bíblicas. Lembrem-se que lá está escrito: "Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras. Não te assustes, pois não é o fim ainda. Tudo isso será o começo das dores". No mesmo livro podemos ler que "haverá em diversos lugares fomes e terremotos". Vocês podem achar isso em Mateus 24.
Com vocês a história que conta Molion
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Gabeira vira repórter especial do Estadão
Notícia
Do Ex-Blog do César Maia de hoje
Antes de sair do Brasil, li nos jornais do Estado de Bolívar que estava faltando farinha. No tempo em que passei em Caracas, não só a farinha, mas também o açúcar e a margarina estavam em falta em Bolívar. Os produtores antecipam uma alta, pois, com a unificação cambial, caiu o dólar especial, que era comprado por 2,3 bolívares. O dólar agora vale 4,3 bolívares, mas, ainda assim, é uma cotação romântica, porque no mercado paralelo custa o dobro. Fui abordado por muitas pessoas querendo comprar dólar no paralelo.
A Venezuela, com 27 milhões de habitantes, registrou 18 mil assassinatos, dos quais apenas 3% foram resolvidos. A questão da segurança aqui é mais sensível do que no Rio. Não só há portas e trancas por toda parte, como muito medo. Quando resolvi usar uma câmera grande, porque me deslocava de táxi, o motorista ficou assustado com os motociclistas que se aproximavam. Nos primeiros metros, ele fechou o vidro e jogou um jornal no meu colo, para cobrir a câmera. Ao caminhar pelo Capitólio com a compacta, algumas pessoas me olhavam como se fosse um toureiro entrando na arena. Em que momento viria o primeiro golpe?
OPINIÃO
Em poucas vezes na história alguém sendo de esquerda viaja até um país e, vendo a situação delicada da vida das pessoas vítimas do regime totalitário de esquerda (ainda não é totalmente uma ditadura, mas está quase), escreve com alguma perspectiva de mudanças. Imagine alguém viajar para um país onde se fala abertamente em socialismo depois do fracasso da URSS, sendo de esquerda, e sentir medo de estar ali, naquele momento. O medo que parece ter tomado de assalto as pessoas na Venezuela é tão grande que mesmo o motorista de táxi tentou se aliviar daquela situação, salvar a vida de seu passageiro, além da sua.
Gabeira recentemente assumiu uma posição contrária à que tinha em determinado momento da história. Do alto da biografia de alguém que participou do sequestro do embaixador americano em São Paulo na época do regime militar, tomar tal posição significa mudar um conceito. É a mesma coisa que eu, de repente, pensar que o comunismo é o melhor sistema político que o mundo já conferiu. Bobagem. Mesmo dentro do governo Dilma, há quem pense que o modelo de democracia conseguido pelos americanos está muito mais próximo do ideal de justiça social que qualquer outro país no mundo. Claro, há exageros, mas essa é uma verdade inquestionável.
Há americanos que questionam o governo, como foi o caso daquele tiroteio contra uma deputada democrata nos Estados Unidos, de forma errônea, achando que todos devem pensar como ele. Fazem perguntas tão difíceis que fica difícil saber o que responder. Mas outras são apenas problema do interlocutor que, quando questionado sobre uma coisa muito óbvia, responde com uma evasiva.
O Brasil é uma República que se parece mais com o segundo caso do que com o primeiro. A diferença entre nós e os americanos é que, lá, existe independência entre os poderes e, aqui, a Bíblia e a constituição não representam coisa alguma para quem quer que seja. Salvo algumas exceções. Pergunte a qualquer um o que aconteceu com aquele cidadão que, de posse de dinheiro alheio, desviado para sua própria conta (mesmo ele tendo confessado tal crime), foi parar na prisão do ostracismo. O máximo que lhe aconteceu foi perder o cargo de deputado. Mas e o resto da quadrilha, como afirmara o Procurador-Geral da República, onde está? NO PODER.
É interessante como as pessoas tratam o que deveria ser objeto de respeito de qualquer um brasileiro. Respeito, sim, porque é muito mais fácil cobrar do que fazer valer. Quem mesmo quer pagar, indo parar na prisão, apenas porque se excedeu um pouco na bebida, como foi o caso daquele rapaz no Paraná? E aquela montanha de dinheiro apreendida pela PF que serviria para pagar um dossiê para ‘queimar’ os tucanos de São Paulo? Se isso fosse nos EUA — e creio que vocês devem perguntar para alguém que entenda do assunto —, os culpados teriam parado na prisão. Basta lembrar o escândalo do Watergate, que resultou na prisão de gente importante e impeachment do presidente dos EUA.
Outra coisa tão interessante ao caso é que o Brasil ainda coloca gente na prisão especial por crimes comuns. Mas o problema não é só da justiça, é também do povo, que perdoa. Hoje calcula-se que se a corrupção fosse 50% menor, teríamos mais escolas, o salário mínimo aumentaria para uns R$ 900 e tudo seria tão bom... Seria uma utopia?
Claro que não. Analisemos, outra vez, o caso dos EUA. Sabem de quanto é o salário mínimo por lá? US$ 7,25 por hora. Apenas para efeito comparativo, no Brasil o mínimo é de, por hora, 3,375, considerando-se um salário de R$ 540 ao mês. Ao contrário daqui, lá esse valor pode chegar a US$ 3.480, enquanto aqui, mesmo trabalhando 16h ao dia, 30 por mês, como fiz na pesquisa de lá, não se chega nem a metade desse valor. Por dois motivos: Aqui ganhamos por mês. E temos o piso definido por lei. Ou seja, no máximo teremos um extra. Mas pergunte a uma empregada doméstica se ela trabalha exatas 8h por dia e se ela ganha mais que o salário mínimo...
O caso da Venezuela é emblemático. Depois de expropriar propriedades privadas, abolir empresas e fazer o estado praticamente ser o dono de tudo (até quase a vida dos venezuelanos), não há dinheiro para pagar a mão de obra. Dai as pessoas trabalham mais e recebem menos. Chateadas pela confusão, começam a saquear aqueles que têm maior poder aquisitivo. Só quem não sofre são os representantes do Stabilishment do poder local, que tem sua própria guarda. Chávez pode até ser louco, mas não é burro.
Na economia, falta tudo. As pessoas têm suas necessidades básicas e estas não são supridas pelo governo. Papel higiênico, sabão e energia elétrica são racionados. Bens de consumo, como a própria comida, tem suas cotas de divisão para cada venezuelano. E isso não ajuda a reduzir a inflação, muito pelo contrário, contribui para ampliá-la. Se falta produto que está dentro das necessidades do povo, este vai querer encontrar um substituto — ou melhor, aquele mesmo produto. O preço, assim, tem que acompanhar a demanda. É a lei da oferta e da procura. Talvez por isso a China tenha começado a implantação do comunismo pela revolução cultural. Só não me perguntem quantas pessoas tiveram que pagar pela sandice de Mao Tsé-Tung. Nem os chineses sabem quantos milhões sucumbiram...
Chávez, por lá, tem tudo para repetir o fracasso do companheiro Stálin. Primeiro porque ele também foi um homem sem estudos. Assumiu, de forma intempestiva, a Rússia, permitindo que esta avançasse mais em assassinatos que em melhorias. Fosse ele um visionário, melhoraria a qualidade de vida aumentando a liberdade do povo e punindo seus opressores. Não faltariam água ou sabão para banir da vida da Venezuela todos os corruptos e ainda sobraria capital político para vencer as disputas mais caras à seus antecessores.
Do Ex-Blog do César Maia de hoje
Antes de sair do Brasil, li nos jornais do Estado de Bolívar que estava faltando farinha. No tempo em que passei em Caracas, não só a farinha, mas também o açúcar e a margarina estavam em falta em Bolívar. Os produtores antecipam uma alta, pois, com a unificação cambial, caiu o dólar especial, que era comprado por 2,3 bolívares. O dólar agora vale 4,3 bolívares, mas, ainda assim, é uma cotação romântica, porque no mercado paralelo custa o dobro. Fui abordado por muitas pessoas querendo comprar dólar no paralelo.
A Venezuela, com 27 milhões de habitantes, registrou 18 mil assassinatos, dos quais apenas 3% foram resolvidos. A questão da segurança aqui é mais sensível do que no Rio. Não só há portas e trancas por toda parte, como muito medo. Quando resolvi usar uma câmera grande, porque me deslocava de táxi, o motorista ficou assustado com os motociclistas que se aproximavam. Nos primeiros metros, ele fechou o vidro e jogou um jornal no meu colo, para cobrir a câmera. Ao caminhar pelo Capitólio com a compacta, algumas pessoas me olhavam como se fosse um toureiro entrando na arena. Em que momento viria o primeiro golpe?
OPINIÃO
Em poucas vezes na história alguém sendo de esquerda viaja até um país e, vendo a situação delicada da vida das pessoas vítimas do regime totalitário de esquerda (ainda não é totalmente uma ditadura, mas está quase), escreve com alguma perspectiva de mudanças. Imagine alguém viajar para um país onde se fala abertamente em socialismo depois do fracasso da URSS, sendo de esquerda, e sentir medo de estar ali, naquele momento. O medo que parece ter tomado de assalto as pessoas na Venezuela é tão grande que mesmo o motorista de táxi tentou se aliviar daquela situação, salvar a vida de seu passageiro, além da sua.
Gabeira recentemente assumiu uma posição contrária à que tinha em determinado momento da história. Do alto da biografia de alguém que participou do sequestro do embaixador americano em São Paulo na época do regime militar, tomar tal posição significa mudar um conceito. É a mesma coisa que eu, de repente, pensar que o comunismo é o melhor sistema político que o mundo já conferiu. Bobagem. Mesmo dentro do governo Dilma, há quem pense que o modelo de democracia conseguido pelos americanos está muito mais próximo do ideal de justiça social que qualquer outro país no mundo. Claro, há exageros, mas essa é uma verdade inquestionável.
Há americanos que questionam o governo, como foi o caso daquele tiroteio contra uma deputada democrata nos Estados Unidos, de forma errônea, achando que todos devem pensar como ele. Fazem perguntas tão difíceis que fica difícil saber o que responder. Mas outras são apenas problema do interlocutor que, quando questionado sobre uma coisa muito óbvia, responde com uma evasiva.
O Brasil é uma República que se parece mais com o segundo caso do que com o primeiro. A diferença entre nós e os americanos é que, lá, existe independência entre os poderes e, aqui, a Bíblia e a constituição não representam coisa alguma para quem quer que seja. Salvo algumas exceções. Pergunte a qualquer um o que aconteceu com aquele cidadão que, de posse de dinheiro alheio, desviado para sua própria conta (mesmo ele tendo confessado tal crime), foi parar na prisão do ostracismo. O máximo que lhe aconteceu foi perder o cargo de deputado. Mas e o resto da quadrilha, como afirmara o Procurador-Geral da República, onde está? NO PODER.
É interessante como as pessoas tratam o que deveria ser objeto de respeito de qualquer um brasileiro. Respeito, sim, porque é muito mais fácil cobrar do que fazer valer. Quem mesmo quer pagar, indo parar na prisão, apenas porque se excedeu um pouco na bebida, como foi o caso daquele rapaz no Paraná? E aquela montanha de dinheiro apreendida pela PF que serviria para pagar um dossiê para ‘queimar’ os tucanos de São Paulo? Se isso fosse nos EUA — e creio que vocês devem perguntar para alguém que entenda do assunto —, os culpados teriam parado na prisão. Basta lembrar o escândalo do Watergate, que resultou na prisão de gente importante e impeachment do presidente dos EUA.
Outra coisa tão interessante ao caso é que o Brasil ainda coloca gente na prisão especial por crimes comuns. Mas o problema não é só da justiça, é também do povo, que perdoa. Hoje calcula-se que se a corrupção fosse 50% menor, teríamos mais escolas, o salário mínimo aumentaria para uns R$ 900 e tudo seria tão bom... Seria uma utopia?
Claro que não. Analisemos, outra vez, o caso dos EUA. Sabem de quanto é o salário mínimo por lá? US$ 7,25 por hora. Apenas para efeito comparativo, no Brasil o mínimo é de, por hora, 3,375, considerando-se um salário de R$ 540 ao mês. Ao contrário daqui, lá esse valor pode chegar a US$ 3.480, enquanto aqui, mesmo trabalhando 16h ao dia, 30 por mês, como fiz na pesquisa de lá, não se chega nem a metade desse valor. Por dois motivos: Aqui ganhamos por mês. E temos o piso definido por lei. Ou seja, no máximo teremos um extra. Mas pergunte a uma empregada doméstica se ela trabalha exatas 8h por dia e se ela ganha mais que o salário mínimo...
O caso da Venezuela é emblemático. Depois de expropriar propriedades privadas, abolir empresas e fazer o estado praticamente ser o dono de tudo (até quase a vida dos venezuelanos), não há dinheiro para pagar a mão de obra. Dai as pessoas trabalham mais e recebem menos. Chateadas pela confusão, começam a saquear aqueles que têm maior poder aquisitivo. Só quem não sofre são os representantes do Stabilishment do poder local, que tem sua própria guarda. Chávez pode até ser louco, mas não é burro.
Na economia, falta tudo. As pessoas têm suas necessidades básicas e estas não são supridas pelo governo. Papel higiênico, sabão e energia elétrica são racionados. Bens de consumo, como a própria comida, tem suas cotas de divisão para cada venezuelano. E isso não ajuda a reduzir a inflação, muito pelo contrário, contribui para ampliá-la. Se falta produto que está dentro das necessidades do povo, este vai querer encontrar um substituto — ou melhor, aquele mesmo produto. O preço, assim, tem que acompanhar a demanda. É a lei da oferta e da procura. Talvez por isso a China tenha começado a implantação do comunismo pela revolução cultural. Só não me perguntem quantas pessoas tiveram que pagar pela sandice de Mao Tsé-Tung. Nem os chineses sabem quantos milhões sucumbiram...
Chávez, por lá, tem tudo para repetir o fracasso do companheiro Stálin. Primeiro porque ele também foi um homem sem estudos. Assumiu, de forma intempestiva, a Rússia, permitindo que esta avançasse mais em assassinatos que em melhorias. Fosse ele um visionário, melhoraria a qualidade de vida aumentando a liberdade do povo e punindo seus opressores. Não faltariam água ou sabão para banir da vida da Venezuela todos os corruptos e ainda sobraria capital político para vencer as disputas mais caras à seus antecessores.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Um futuro mal pago
Hoje escolhi como tema para minhas reflexões no meu Blog um e-mail corrente, mas que vale a pena ser lido. Precisamos entender que depois do aumento estratosférico a que se deram nossos parlamentares, esta discussão vem bem a calhar. Como e o quê esperar de uma sociedade que paga uma miséria para aqueles que ensinam a geração do futuro quando esta mesma sociedade aceita pagar um salário monumental aos seus representantes no governo?
Bom, isso passa obviamente por rever o poder que damos aos nossos governadores. Eles fazem tudo para se beneficiar, quando o resto do povo não consegue nem o suficiente para se manter. “Eles fingem que pagam e os professores fingem que ensinam”, conforme falou esse cidadão. Eu mesmo já trabalhei com gente assim, que finge que paga, mas quando o assunto é coisa de estado, assunto que deveria merecer manchetes dos jornais, ai a coisa precisa mudar de figura. Afinal, quem se importa se um professor recebe R$ 440 ou R$ 4400 por mês? Eu me importaria se fosse a escola do meu filho. Porque se um professor está insatisfeito, ele vai mudar a cabeça do meu filho, não o ensinando da maneira correta. E, desse jeito, prefiro eu mesmo educar meu filho em casa.
Eis a carta:
Prezado amigo, sou professor de Física de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00. Fico até com vergonha de dizer, mas meu salário é de R$ 650,00. Isso mesmo, você não olhou um zero a menos. E olha que eu ganho mais do que outros colegas de profissão, que não possuem curso superior como eu e recebem minguados R$ 440,00. Será que alguém acha que com um salário assim a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
Não quero generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova um aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, leciono porque sou idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa ao país R$ 10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$ 11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$ 3,9 milhões, na França, pouco mais de R$ 2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e, na vizinha Argentina, R$ 1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior!
Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema seria:
“Troque um parlamentar por 344 professores”.
Vamos colaborar. Afinal de contas, o professor é aquele cara que pode mudar o nosso futuro. Não que tenhamos que levar ao pé da letra isso, mas pelo menos fazendo com que nossos políticos se importem menos com os bolsos deles do que com a formação dos filhos dos outros que, por acaso, pode ser o seu...
Bom, isso passa obviamente por rever o poder que damos aos nossos governadores. Eles fazem tudo para se beneficiar, quando o resto do povo não consegue nem o suficiente para se manter. “Eles fingem que pagam e os professores fingem que ensinam”, conforme falou esse cidadão. Eu mesmo já trabalhei com gente assim, que finge que paga, mas quando o assunto é coisa de estado, assunto que deveria merecer manchetes dos jornais, ai a coisa precisa mudar de figura. Afinal, quem se importa se um professor recebe R$ 440 ou R$ 4400 por mês? Eu me importaria se fosse a escola do meu filho. Porque se um professor está insatisfeito, ele vai mudar a cabeça do meu filho, não o ensinando da maneira correta. E, desse jeito, prefiro eu mesmo educar meu filho em casa.
Eis a carta:
Prezado amigo, sou professor de Física de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00. Fico até com vergonha de dizer, mas meu salário é de R$ 650,00. Isso mesmo, você não olhou um zero a menos. E olha que eu ganho mais do que outros colegas de profissão, que não possuem curso superior como eu e recebem minguados R$ 440,00. Será que alguém acha que com um salário assim a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
Não quero generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova um aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, leciono porque sou idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa ao país R$ 10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$ 11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$ 3,9 milhões, na França, pouco mais de R$ 2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e, na vizinha Argentina, R$ 1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior!
Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema seria:
“Troque um parlamentar por 344 professores”.
Vamos colaborar. Afinal de contas, o professor é aquele cara que pode mudar o nosso futuro. Não que tenhamos que levar ao pé da letra isso, mas pelo menos fazendo com que nossos políticos se importem menos com os bolsos deles do que com a formação dos filhos dos outros que, por acaso, pode ser o seu...
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Megafraude Pseudocientífica
De: Hal Lewis, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara
Para: Curtis G. Callan Jr., da Universidade Princeton, presidente da Sociedade Americana de Física
6 de outubro de 2010
Caro Curt:
Quando eu ingressei na American Physical Society há sessenta e sete anos atrás ela era muito menor, muito mais delicada, e ainda não corrompida pela inundação de dinheiro (uma ameaça contra a qual Dwight Eisenhower advertiu há meio século).
Na verdade, a escolha da física como profissão era, então, uma garantia de uma vida de pobreza e de abstinência. Foi a Segunda Guerra Mundial que mudou tudo isso. A perspectiva de ganho mundano levou alguns físicos.
Tão recentemente quanto 35 anos atrás, quando eu presidi o primeiro estudo APS de uma controversa questão social/científica, o The Reactor Safety Study, embora houvesse fanáticos em grande quantidade no exterior não havia indício algum de pressão descabida sobre nós como físicos. Éramos, portanto, capazes de produzir o que eu acredito que foi e é uma avaliação honesta da situação naquele momento.
Estávamos ainda reforçados pela presença de uma comissão de fiscalização composta por Pief Panofsky, Vicki Weisskopf e Hans Bethe, todos eles físicos proeminentes e irrepreensíveis. Fiquei orgulhoso do que fizemos em uma atmosfera carregada. No final, a comissão de fiscalização, no seu relatório ao Presidente APS, observou a total independência em que fizemos o trabalho, e previu que o relatório seria atacado pelos dois lados. Que melhor homenagem poderia haver?
Quão diferente é agora. Os gigantes já não caminham sobre a terra, e a inundação de dinheiro tornou-se a razão de ser de muita pesquisa em física, o sustento vital para muito mais, e fornece o suporte para um número incontável de empregos profissionais.
Por razões que logo ficarão mais claras o meu orgulho em ser um ex-companheiro APS todos esses anos foi virando vergonha, e eu sou forçado, absolutamente sem prazer, a oferecer-lhe minha renúncia da Sociedade.
É claro, o embuste do aquecimento global, com os (literalmente) trilhões de dólares que corromperam muitos cientistas, e levou a APS como uma onda gigantesca.
É a maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico. Qualquer um que tenha a menor dúvida de que isto é assim deve se esforçar para ler os documentos do Climategate, que a colocam a nu. (O livro de Montford organiza os fatos muito bem.) Eu não acredito que qualquer físico verdadeiro, mesmo o não cientista, pode ler esse material sem repulsa. Eu quase gostaria de fazer dessa repulsa uma definição da palavra cientista.
Então, o que tem feito a APS, enquanto organização, em face desse desafio? Ela aceitou a corrupção como a norma, e se deixou levar por ela. Por exemplo:
1. Há um ano, alguns de nós enviamos um e-mail sobre o assunto para uma fração da sociedade. A APS ignorou os problemas, mas o então presidente iniciou imediatamente uma investigação hostil para saber onde nós obtemos os endereços de e-mail. Em seus melhores dias, APS acostumava incentivar a discussão das questões importantes, e de fato a Constituição fixa isso como seu objetivo principal. Não mais. Tudo o que foi feito no ano passado foi projetado para silenciar o debate.
2. A espantosamente tendenciosa declaração da APS sobre a Mudança do Clima aparentemente foi escrita às pressas por algumas pessoas durante o almoço, e certamente não é representativa dos talentos dos membros da APS como eu os conheço há muito tempo.
Então, alguns de nós pedimos ao Conselho que a reconsidere. Uma das notas de (in)distinção na Declaração foi a envenenada palavra “incontrovertível”, que se aplica poucos pontos na Física, e certamente não à questão climática. Como resposta a APS nomeou um comitê secreto que nunca conheci, que nunca incomodou-se em falar com algum “cético” mas, no entanto, aprovou a Declaração na íntegra. Eles admitiram que o tom havia sido um pouco forte, mas, engraçado, eles conservaram a palavra envenenada “incontrovertível” para descrever os fatos, posição que ninguém sustenta. No final, o Conselho manteve a declaração original, palavra por palavra, e aprovou um texto muito mais “explicativo”, admitindo que havia incertezas, mas pondo-as de lado para dar a aprovação genérica ao original.
A Declaração original, que ainda permanece como a posição APS, também contém o que eu considero um conselho pomposo e asinino a todos os governos do mundo, como se a APS fosse mestre do universo. Não o é, e estou envergonhado que nossos líderes pareça pensar que o é. Isso não é diversão nem jogos, essas são questões sérias que envolvem largos setores de nossa essência nacional, e a reputação da Sociedade enquanto sociedade científica está em jogo.
3. Nesse ínterim, o escândalo do Climategate irrompeu no noticiário, e as maquinações dos principais alarmistas foram reveladas ao mundo. Foi uma fraude em uma escala que nunca vi, e eu não tenho palavras para descrever sua enormidade. Qual foi o efeito sobre a posição APS?: nenhum. Nada mesmo. Isso não é ciência; há outras forças que estão agindo.
4. Então, alguns de nós tentamos atrair a comunidade científica para o fato (que é, afinal, a finalidade histórica pretendida pela APS) e coletamos as 200 assinaturas necessárias para apresentar ao Conselho uma proposta de um grupo de tópicos sobre Ciência Climática, achando que a discussão aberta das questões científicas está na melhor tradição da física, que seria benéfica para todos nós, e também seria uma contribuição para a nação. Eu poderia observar que não foi fácil coletar as assinaturas, uma vez que nos negaram o uso da lista de membros APS. Em qualquer caso nós agimos em conformidade com as exigências da Constituição da APS, e descrevemos com muitos detalhes o que tínhamos em mente, simplesmente para trazer o assunto à tona.
5. Para nosso espanto, a Constituição que se dane, o Sr. se recusou a aceitar nosso pedido, e fez uso de seu próprio poder sobre a lista de discussão para realizar uma pesquisa sobre se os membros tinham interesse numa TG sobre o Clima e o Ambiente. Você perguntou aos membros se eles assinariam uma petição para formar um TG sobre um tema ainda a ser definido e não forneceu formulário para petição alguma, assim você recebeu um monte de respostas afirmativas. (Se você tivesse perguntado sobre sexo teria obtido mais expressões de interesse.) Não saiu, naturalmente, nenhum pedido ou proposta, e você agora lançou um parte do Ambiente, de maneira que toda a questão ficou discutível. (Qualquer advogado teria te explicado que você não pode coletar assinaturas para uma petição vaga e, em seguida preencher com o que você quiser.) O objetivo de toda essa manobra foi evitar sua responsabilidade constitucional de encaminhar nossa petição ao Conselho.
6. A partir de então você montou um outro comitê segredo para organizar a sua própria TG, simplesmente ignorando a nossa petição legal.
A direção da APS driblou o problema desde o início, para suprimir a conversa séria sobre o mérito das reivindicações sobre alterações climáticas. Você se espanta que eu tenha perdido a confiança na organização?
Eu sinto a necessidade de acrescentar uma nota, e isso é conjectura, pois é sempre arriscado discutir os motivos das outras pessoas. Esta intriga no quartel geral da APS é tão bizarra que não pode haver uma explicação simples para ela. Alguns defendem que os físicos de hoje não são tão espertos como costumavam ser, mas eu não acho que isso seja um problema.
Eu acho que é o dinheiro, sobre o qual exatamente Eisenhower alertou meio século atrás. De fato, há trilhões de dólares envolvidos, para não falar da fama e da glória (viagens frequentes para ilhas exóticas) para quem é membro do clube. Seu próprio Departamento de Física (do qual é presidente) iria perder milhões por ano se estourasse a bolha de sabão do aquecimento global.
Quando a Universidade Estadual da Pennsylvania absolveu Mike Mann de delito, e a Universidade de East Anglia fez o mesmo com Phil Jones, elas não podem ter tido desconhecido as sanções pecuniárias que sofreriam se faziam o contrário. Como diz o velho ditado, você não precisa ser um meteorologista para saber para que lado o vento está soprando.
Posto que eu não sou filósofo, eu não vou explorar até que ponto o auto-interesse esclarecido cruza a fronteira da corrupção, porém uma leitura atenta dos noticiário do Climategate deixa claro que esta não é uma questão acadêmica.
Eu não quero parte nenhuma nela, por isso, peço-lhe aceitar a minha demissão. A APS já não me representa, mas espero que ainda nós sejamos amigos.
Hal
Fonte:
“The Telegraph”,
October 9th, 2010).
Para: Curtis G. Callan Jr., da Universidade Princeton, presidente da Sociedade Americana de Física
6 de outubro de 2010
Caro Curt:
Quando eu ingressei na American Physical Society há sessenta e sete anos atrás ela era muito menor, muito mais delicada, e ainda não corrompida pela inundação de dinheiro (uma ameaça contra a qual Dwight Eisenhower advertiu há meio século).
Na verdade, a escolha da física como profissão era, então, uma garantia de uma vida de pobreza e de abstinência. Foi a Segunda Guerra Mundial que mudou tudo isso. A perspectiva de ganho mundano levou alguns físicos.
Tão recentemente quanto 35 anos atrás, quando eu presidi o primeiro estudo APS de uma controversa questão social/científica, o The Reactor Safety Study, embora houvesse fanáticos em grande quantidade no exterior não havia indício algum de pressão descabida sobre nós como físicos. Éramos, portanto, capazes de produzir o que eu acredito que foi e é uma avaliação honesta da situação naquele momento.
Estávamos ainda reforçados pela presença de uma comissão de fiscalização composta por Pief Panofsky, Vicki Weisskopf e Hans Bethe, todos eles físicos proeminentes e irrepreensíveis. Fiquei orgulhoso do que fizemos em uma atmosfera carregada. No final, a comissão de fiscalização, no seu relatório ao Presidente APS, observou a total independência em que fizemos o trabalho, e previu que o relatório seria atacado pelos dois lados. Que melhor homenagem poderia haver?
Quão diferente é agora. Os gigantes já não caminham sobre a terra, e a inundação de dinheiro tornou-se a razão de ser de muita pesquisa em física, o sustento vital para muito mais, e fornece o suporte para um número incontável de empregos profissionais.
Por razões que logo ficarão mais claras o meu orgulho em ser um ex-companheiro APS todos esses anos foi virando vergonha, e eu sou forçado, absolutamente sem prazer, a oferecer-lhe minha renúncia da Sociedade.
É claro, o embuste do aquecimento global, com os (literalmente) trilhões de dólares que corromperam muitos cientistas, e levou a APS como uma onda gigantesca.
É a maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico. Qualquer um que tenha a menor dúvida de que isto é assim deve se esforçar para ler os documentos do Climategate, que a colocam a nu. (O livro de Montford organiza os fatos muito bem.) Eu não acredito que qualquer físico verdadeiro, mesmo o não cientista, pode ler esse material sem repulsa. Eu quase gostaria de fazer dessa repulsa uma definição da palavra cientista.
Então, o que tem feito a APS, enquanto organização, em face desse desafio? Ela aceitou a corrupção como a norma, e se deixou levar por ela. Por exemplo:
1. Há um ano, alguns de nós enviamos um e-mail sobre o assunto para uma fração da sociedade. A APS ignorou os problemas, mas o então presidente iniciou imediatamente uma investigação hostil para saber onde nós obtemos os endereços de e-mail. Em seus melhores dias, APS acostumava incentivar a discussão das questões importantes, e de fato a Constituição fixa isso como seu objetivo principal. Não mais. Tudo o que foi feito no ano passado foi projetado para silenciar o debate.
2. A espantosamente tendenciosa declaração da APS sobre a Mudança do Clima aparentemente foi escrita às pressas por algumas pessoas durante o almoço, e certamente não é representativa dos talentos dos membros da APS como eu os conheço há muito tempo.
Então, alguns de nós pedimos ao Conselho que a reconsidere. Uma das notas de (in)distinção na Declaração foi a envenenada palavra “incontrovertível”, que se aplica poucos pontos na Física, e certamente não à questão climática. Como resposta a APS nomeou um comitê secreto que nunca conheci, que nunca incomodou-se em falar com algum “cético” mas, no entanto, aprovou a Declaração na íntegra. Eles admitiram que o tom havia sido um pouco forte, mas, engraçado, eles conservaram a palavra envenenada “incontrovertível” para descrever os fatos, posição que ninguém sustenta. No final, o Conselho manteve a declaração original, palavra por palavra, e aprovou um texto muito mais “explicativo”, admitindo que havia incertezas, mas pondo-as de lado para dar a aprovação genérica ao original.
A Declaração original, que ainda permanece como a posição APS, também contém o que eu considero um conselho pomposo e asinino a todos os governos do mundo, como se a APS fosse mestre do universo. Não o é, e estou envergonhado que nossos líderes pareça pensar que o é. Isso não é diversão nem jogos, essas são questões sérias que envolvem largos setores de nossa essência nacional, e a reputação da Sociedade enquanto sociedade científica está em jogo.
3. Nesse ínterim, o escândalo do Climategate irrompeu no noticiário, e as maquinações dos principais alarmistas foram reveladas ao mundo. Foi uma fraude em uma escala que nunca vi, e eu não tenho palavras para descrever sua enormidade. Qual foi o efeito sobre a posição APS?: nenhum. Nada mesmo. Isso não é ciência; há outras forças que estão agindo.
4. Então, alguns de nós tentamos atrair a comunidade científica para o fato (que é, afinal, a finalidade histórica pretendida pela APS) e coletamos as 200 assinaturas necessárias para apresentar ao Conselho uma proposta de um grupo de tópicos sobre Ciência Climática, achando que a discussão aberta das questões científicas está na melhor tradição da física, que seria benéfica para todos nós, e também seria uma contribuição para a nação. Eu poderia observar que não foi fácil coletar as assinaturas, uma vez que nos negaram o uso da lista de membros APS. Em qualquer caso nós agimos em conformidade com as exigências da Constituição da APS, e descrevemos com muitos detalhes o que tínhamos em mente, simplesmente para trazer o assunto à tona.
5. Para nosso espanto, a Constituição que se dane, o Sr. se recusou a aceitar nosso pedido, e fez uso de seu próprio poder sobre a lista de discussão para realizar uma pesquisa sobre se os membros tinham interesse numa TG sobre o Clima e o Ambiente. Você perguntou aos membros se eles assinariam uma petição para formar um TG sobre um tema ainda a ser definido e não forneceu formulário para petição alguma, assim você recebeu um monte de respostas afirmativas. (Se você tivesse perguntado sobre sexo teria obtido mais expressões de interesse.) Não saiu, naturalmente, nenhum pedido ou proposta, e você agora lançou um parte do Ambiente, de maneira que toda a questão ficou discutível. (Qualquer advogado teria te explicado que você não pode coletar assinaturas para uma petição vaga e, em seguida preencher com o que você quiser.) O objetivo de toda essa manobra foi evitar sua responsabilidade constitucional de encaminhar nossa petição ao Conselho.
6. A partir de então você montou um outro comitê segredo para organizar a sua própria TG, simplesmente ignorando a nossa petição legal.
A direção da APS driblou o problema desde o início, para suprimir a conversa séria sobre o mérito das reivindicações sobre alterações climáticas. Você se espanta que eu tenha perdido a confiança na organização?
Eu sinto a necessidade de acrescentar uma nota, e isso é conjectura, pois é sempre arriscado discutir os motivos das outras pessoas. Esta intriga no quartel geral da APS é tão bizarra que não pode haver uma explicação simples para ela. Alguns defendem que os físicos de hoje não são tão espertos como costumavam ser, mas eu não acho que isso seja um problema.
Quando a Universidade Estadual da Pennsylvania absolveu Mike Mann de delito, e a Universidade de East Anglia fez o mesmo com Phil Jones, elas não podem ter tido desconhecido as sanções pecuniárias que sofreriam se faziam o contrário. Como diz o velho ditado, você não precisa ser um meteorologista para saber para que lado o vento está soprando.
Posto que eu não sou filósofo, eu não vou explorar até que ponto o auto-interesse esclarecido cruza a fronteira da corrupção, porém uma leitura atenta dos noticiário do Climategate deixa claro que esta não é uma questão acadêmica.
Eu não quero parte nenhuma nela, por isso, peço-lhe aceitar a minha demissão. A APS já não me representa, mas espero que ainda nós sejamos amigos.
Hal
Fonte:
“The Telegraph”,
October 9th, 2010).
Retorno do Philósofo
Olá amigos leitores. Estou tentando retornar aos poucos a este Blog com um pouco mais de realidade. Sob um novo tema, "A verdade liberta", descrito há mais de 2000 anos por Pedro, em verso que pode ser lido na Bíblia em João 8:32, resolvo aqui retomar o projeto inicial de distribuição do conhecimento de forma a fazer aparecer essa verdade que teimam em nos esconder. Esta semana vou publicar um manifesto que está sendo distribuido pela rede através da ONG Paz no Campo, em carta enviada a uns poucos associados que aceitam recebê-la. Ela retrata uma verdade que assusta devido ao conteúdo. Poucos acreditarão nela, não me importo, mas é uma verdade inconteste. Para quem não entende, uma pena que possa ser manipulável. Pena porque existem fatos capazes de mudar tanto a vida das pessoas que muitas delas, não acreditando em seu conteúdo, tendem a se matar. Basta voltarmos atrás ao caso do acelerador de partículas. Teve gente que provocou o suicídio!
Atentemos para o fato de que o nosso autor, que não é o "guia" de alguns, mas uma pessoa de importante imagem para a comunidade científica. Ele relata que estamos vivendo "sob o século da mentira", quando nos informa que o aquecimento global é a "maior e mais bem-sucedida fraude pseudo-científica que já vi em minha longa vida de físico". Pelo fato de milhares se venderem por alguns punhados de dólares, mente-se que somos nós os responsáveis pelo aumento da temperatura no Planeta. Não somos.
É interessante ler a carta que ele escreveu para a Sociedade Americana de Física, quando ele renuncia à comunidade. É interesante ver, também, os títulos que ele possui. Basta pesquisar um pouco e ver que não é um simples senhor que ascendeu do interior e ganhou fama momentânea. Extrapola fronteiras e afirma que um físico viveria de sua produção científica e não receberia alguns milhares de dólares e, hoje, recebe trilhões. Não é irresponsável, por tanto, pois afirma se envergonhar do após sua época. Envereda-se por caminhos árduos, mas confirma que aquilo que se acha irresponsabilidade é, na verdade, a maior verdade de todos os tempos.
Estamos vivendo, acredito eu, sob a época da catástrofe, da irracionalidade e da mesquinhez do homem, que deseja o poder concentrado em suas mãos. Mas já vimos o final desta história antes: Quando o homem quis fazer um arranha-céu, este caiu (na "torre de Babel"). Creio que o mesmo deve acontecer agora, quando o homem tenta se voltar contra o Criador.
Todos os cientistas sabem que há um ciclo climático do Sol, que se altera de tempos em tempos. E, agora, ele se encontra em aclive. O que o homem tem a ver com isso? NADA.
Mas ainda tem gente que acredita que tem...
Com vocês, o físico Hal Lewis.
Atentemos para o fato de que o nosso autor, que não é o "guia" de alguns, mas uma pessoa de importante imagem para a comunidade científica. Ele relata que estamos vivendo "sob o século da mentira", quando nos informa que o aquecimento global é a "maior e mais bem-sucedida fraude pseudo-científica que já vi em minha longa vida de físico". Pelo fato de milhares se venderem por alguns punhados de dólares, mente-se que somos nós os responsáveis pelo aumento da temperatura no Planeta. Não somos.
É interessante ler a carta que ele escreveu para a Sociedade Americana de Física, quando ele renuncia à comunidade. É interesante ver, também, os títulos que ele possui. Basta pesquisar um pouco e ver que não é um simples senhor que ascendeu do interior e ganhou fama momentânea. Extrapola fronteiras e afirma que um físico viveria de sua produção científica e não receberia alguns milhares de dólares e, hoje, recebe trilhões. Não é irresponsável, por tanto, pois afirma se envergonhar do após sua época. Envereda-se por caminhos árduos, mas confirma que aquilo que se acha irresponsabilidade é, na verdade, a maior verdade de todos os tempos.
Estamos vivendo, acredito eu, sob a época da catástrofe, da irracionalidade e da mesquinhez do homem, que deseja o poder concentrado em suas mãos. Mas já vimos o final desta história antes: Quando o homem quis fazer um arranha-céu, este caiu (na "torre de Babel"). Creio que o mesmo deve acontecer agora, quando o homem tenta se voltar contra o Criador.
Todos os cientistas sabem que há um ciclo climático do Sol, que se altera de tempos em tempos. E, agora, ele se encontra em aclive. O que o homem tem a ver com isso? NADA.
Mas ainda tem gente que acredita que tem...
Com vocês, o físico Hal Lewis.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A vergonha do Brasil...
Amigos "eleitores" e leitores;
Hoje amanheceu o dia e eu mal tinha dormido por causa de uns trabalhos que estive fazendo. Então deixei outros por fazer, inclusive o de tirar a segunda via do título de eleitor. E ainda agora estava assistindo ao debate sobre o projeto ficha limpa no STF. É interessante que, mesmo com apoio quase que unânime da população brasileira, ainda assim o supremo possa julgar inconstitucional uma proposta de moralidade (art. 37 cf). Para mim, basta que exista um artigo aprovado pelos mesmos canalhas que torcem o nariz contra a aplicação da lei. Só que há este dispositivo (artigo 37, não esqueçam) que diz que a Moralidade baseia a constituição Federal e as Leis brasileiras. Nada pode ser maior que isso: MORALIDADE. Mas no julgamento, que até onde assisti estava empatado, do caso do ex-governador de Brasília, recandidato ao cargo, o entendimento geral era de que o ficha limpa seria inconstitucional. Onde iremos parar...
Então voltei para o meu trabalho. Tinha que refazer um logo (por que não achei maneira mais fácil de obtê-lo). Na minha pesquisa, então, encontrei um blog que acreditei me mostrar alguma coisa interessante: um anúncio de prefeitura no estado de São Paulo. E não é que voltei ao tema política?
Em Santa Catarina, um senhor que atende pelo nome de Luis Carlos Prates comenta alguns desvios de conduta de deputados e senadores, que parecem fazer fortuna com o dinheiro dos nossos impostos. Trata-se de um senhor de fala séria, ríspido, de cabelos grisalhos e, como que de pronto, parece falar com a mesma vergonha que todos nós sentimos quando sabemos das últimas maracutaias, os últimos escândalos de corrupção e imoralidade na sede do governo Federal. Quem dera que eles verberassem em todos e, assim, criávamos vergonha na hora de escolher quem governa nosso país.
Detalhe: este cidadão mostra que dá para mudar o jogo, sim, pressionando os homens que nos representam. Não dá mais para ficar só esperando as coisas acontecerem. Nem fazer como a Rita Lee: "vou votar nulo porque nenhum deles me seduziu".
Sinceramente? Eu estou pensando em fazer esse jogo: Ir a Brasília e mostrar minha indignação. Mesmo sozinho, que seja.
Ah, esse vídeo é sobre o desvio da função do dinheiro gasto com passagens para que os deputados viagem de suas bases para o congresso, nesse vai-e-vem danado. Se eles ganham muito dinheiro, porque fazer o povo pagar ainda mais com essas passagens? Eu não perco a paciência pelo fato de eles gastarem dinheiro com passagens de seus entes. Enraivesço-me pelo fato de eles gastarem com a família deles o dinheiro que não deveriam. Se querem mandar eles para algum lugar, que o façam com o salário (que não é pouca coisa) que percebem como entes públicos. Ou que deixem o cargo a que foram eleitos.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Gato por lebre
Recebi hoje um e-mail falando sobre manobras eleitoreiras no estado do Pará. Já havia percebido o uso de dinheiro para corromper a opção de alguns no interior, o que não deu em nada. Parece haver um estado de letargia no povo, de forma que não há punição que bem caiba para certos "interesseiros" do poder. Maquiavélicos, diria ainda. Porém, tudo deve caminhar para o esquecimento e, talvez, aqueles que zombam das leis e de sua própria posição de destaque, podem acabar sendo os verdadeiros beneficiados pelos escândalos. Basta ver Lula depois que foi apanhado com a mão na massa.
A pauta do novo negócio fala em contratações temporárias que se extinguem em um mês após o final das eleições. A aposta é de que o pessoal vota em quem lhe concedeu o poder de ganhar alguns trocados, pagando com o próprio voto por aquele minguado dinheiro nesse curto espaço de tempo. O que dizer do lado dos apenados "pequenos", que transgridem a lei em troca do pão que o diabo amassa? Nada. Porque fazem de maneira impensada, uma vez que quem não respeita lei antes não respeitará, certamente, depois. Mais: como confiar em alguém que só oferece um benefício para um curto espaço de tempo?
Não consigo, sinceramente, aceitar tamanha chacota. Mesmo que pense em tempos difíceis, em que qualquer migalha faz a maior diferença, não passa pela cabeça que um afago destes possa ser tão ou mais benéfico para mim. Ralado mesmo é entender o tamanho do buraco no estomago de quem resolveu aceitar a provocação e ter que pagar o preço da merenda. Ainda que o tempo não compense. Deferências como esta me provocam muito nojo...
Para alguns, é difícil recusar propostas indecentes como esta. Para outros, porém, difícil mesmo é aceitá-las. O duro é o preço a pagar. Conheço gente que quando lhe convém, diz que se arrepende do voto. Mas na hora do aperto, a resposta é padrão: SIM. O que as pessoas não sabem mesmo é que sofrer não é regra. Sofre quem quer ou gosta, por masoquismo ou opção errada, como no voto inconsciente. E por tempo prolongado. Melhor pesar antes se não está levando gato por lebre!!!
A pauta do novo negócio fala em contratações temporárias que se extinguem em um mês após o final das eleições. A aposta é de que o pessoal vota em quem lhe concedeu o poder de ganhar alguns trocados, pagando com o próprio voto por aquele minguado dinheiro nesse curto espaço de tempo. O que dizer do lado dos apenados "pequenos", que transgridem a lei em troca do pão que o diabo amassa? Nada. Porque fazem de maneira impensada, uma vez que quem não respeita lei antes não respeitará, certamente, depois. Mais: como confiar em alguém que só oferece um benefício para um curto espaço de tempo?
Não consigo, sinceramente, aceitar tamanha chacota. Mesmo que pense em tempos difíceis, em que qualquer migalha faz a maior diferença, não passa pela cabeça que um afago destes possa ser tão ou mais benéfico para mim. Ralado mesmo é entender o tamanho do buraco no estomago de quem resolveu aceitar a provocação e ter que pagar o preço da merenda. Ainda que o tempo não compense. Deferências como esta me provocam muito nojo...
Para alguns, é difícil recusar propostas indecentes como esta. Para outros, porém, difícil mesmo é aceitá-las. O duro é o preço a pagar. Conheço gente que quando lhe convém, diz que se arrepende do voto. Mas na hora do aperto, a resposta é padrão: SIM. O que as pessoas não sabem mesmo é que sofrer não é regra. Sofre quem quer ou gosta, por masoquismo ou opção errada, como no voto inconsciente. E por tempo prolongado. Melhor pesar antes se não está levando gato por lebre!!!
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