sábado, 16 de maio de 2009

Despenca a economia da Europa

A crise econômica ainda não chegou para valer no Brasil. A única coisa que foi afetada com ela foi apenas o crédito, que diminuiu. Muitos empregos fecharam (e, repito o que já disse aqui, não tornarão a abrir) e o estado vai precisar dimunuir, por bem ou por mal. O Brasil se sustenta na base, porque o salários ali são baixos. No topo, não, porque o ganho, por ser maior, limita os pagamentos. A rigor, só quem sofre a crise de fato é a classe média e a classe alta, pois não pode mais "viajar para Miami" para fugir da crise.

Porém, se pensarmos em nossa pauta de exportações, chegará uma hora que não poderemos mais exportar, pois o mundo está em plena crise. E a cise está secando os bolsos dos consumidores dos países de primeiro mundo. A crise poderia ser atenuada? Sim. Se as pessoas comprassem e pagassem direitinho, a crise demoraria para se instalar. Mas isso não dá mais para fazer. O governo não pode mais inibir a iniciativa privada de criar, mas se investir muito esperando a manutenção de empregos, colherá apenas a ruína. (leia a matéria do El Pais)

http://www.elpais.com/elpaismedia/ultimahora/media/200905/15/economia/20090515elpepueco_2_Pes_PDF.pdf

Eurostat informou que a economia europeia sofre a maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. Tanto a eurozona como a UE apresentam 4 meses consecutivos de queda da atividade, que a cada mês é mais intensa. Na área do euro, o PIB que caiu 0,2% no segundo e terceiro trimestres de 2008, caiu 1,6% no quarto e 2,5% no primeiro trimestre de 2009. Na economia dos 27 (UE) caiu respectivamente 0,1%, 0,3%, 1,5% e 2,3%. As porcentagens são cumulativas.

Em comparação com o primeiro trimestre de 2008, o PIB dos países do euro despencou 4,6% e no dos 27 despencou 4,4%. (El País).

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