quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pesquisa aponta preferência por jornais

Estudo conduzido por PWC e Associação Mundial de Jornais em sete países comparou a preferência das pessoas pelas mídias jornal e internet, com destaque para o primeiro

Meio e Mensagem
20/05/2009 - 15:48


A WAN (Associação Mundial de Jornais) e a consultoria PricewaterhouseCoopers lançaram estudo que comparam a preferência de consumidores, editores e publicitários entre as mídias jornal e internet. Segundo os dados da pesquisa, que envolveu 4.900 pessoas em sete países, os jornais são os preferidos por 69% das pessoas, contra 29% da internet. Se consideradas as faixas etárias, a preferência pelo jornal é de 60% no público entre 16 e 29 anos, 65% entre 30 e 49 anos e 73% entre 50 e 64 anos. Dos países pesquisados, o único que teve resultados mais equilibrados foram os Estados Unidos, onde a internet chega a 43% das preferências, contra 53% dos impressos.

As características que mais atraem no jornal são "visão rápida" e "cobertura aprofundada"; os que preferem o online dizem que "preferem ver primeiro as notícias", além de ter acesso a vídeos e visão rápida.

Um dado interessante é que as pessoas pesquisadas, cerca de 62% delas, se disseram propensas a pagar pelo conteúdo online, contra 100% que pagariam pelo impresso. A proporção da internet é maior entre os mais novos (menos de 29 anos), com 72% e menor entre os mais idosos, onde somente 45% pagariam por conteúdo na internet.

O estudo envolveu Canadá, Alemanha, França, Estados Unidos, Holanda, Suíça e Reino Unido, e será apresentado durante a conferência Poder da Imprensa, que ocorre nos dias 27 e 28 de maio em Barcelona.

Com informações de O Globo.


Nota de redação: A respeito do meio ser o preferido dos povos desses países, complemento: Será que as pessoas que estão lendo estes jornais tem apenas 18 anos? Creio que não. Jovens hoje querem mais é saber da Internet. Porém, mesmo no futuro, os mesmos jovens que estão ligados na Net de hoje quererão ser os jovens informados de amanhã. Não querem ser apenas expectadores. Querem interagir. Por isso a internet está do jeito que está. Expreimente um editor de jornal inventar uma moda em que o leitor interage com a redação, ao mesmo tempo que transforma a sua publicação em algo mais atual (com mais formação do que informação) e verá que essa é a chave para o meio refazer sua história.

Para confirmar o que eu digo, basta perguntar: Qual o meio de informação que você usa para se informar das coisas: a maioria dos jovens vai dizer que é o MSN e Orkut. Ou porquer alguém leu a mensagem em algum outro meio e lhe repassou a informação, agora com alguma coisa a respeito da maneira como pensa aquela pessoa, que visa, com isso, reformar a opinião alheia, ou este já recebeu a informação via internet. Mesmo assim na passagem da notícia vai sempre um pouco de opinião. Façam o teste. Basta que apenas uma matéria tenha opinião. Ou então vejam a resposta da leitura do jornal. Verão que as matérias mais lidas são as de opinião, além das páginas de esportes e a policial - nisso incluídas as colunas. Jornal de notícias, repito, só na Internet. No papel, só jornal de opinião, reflexão.

No papel, mais caro, as pessoas querem se manter formadas. Elas já recebem muitas informações o dia inteiro. Querem saber o que está acontecendo. Querem se situar. Não ficarem mais perdidas. Quem quer ficar perdido vai para o universo da internet. quem quer se encontrar vai ler um livro. Logo, as pessoas precisam aprender a escrever um livro para ter um jornal que realmente funcione. Sem isso, teremos um meio morto, sem movimento, disputando mercado com um meio que se renova a cada minuto ou segundo. E isso é um fato!

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