Hoje faleceu Michael Jackson. Eu ainda não consigo pensar direito. Não que eu fosse muito ligado, fã ao extremo, mas porque pensei na finitude da vida. Nós, que somos acostumados a dar importância suprema à nossa vidinha porca hoje, não sabemos porque ainda estamos aqui, neste planeta. Não sabemos porque não queremos ver. A vida é simples: basta que todos se amem e se dediquem à Deus. Porque, do contrário, começam os problemas.
O que pensar sobre todos os problemas deste país, agora, que me sinto meio que traído pelas notícias que não me deixam pensar? Elas ficam ricocheteando em minha cabeça, me fazem perder o fio da meada por vezes e nunca me deixa completar uma linha sem que me chame a atenção para outra coisa. Ainda pouco pensei sobre o problema e não vi muita coisa para falar. Travei.
Mas, de repente, liguei a dança ao fato de que, paulatinamente, estamos nos aproximando do dia da escolha final. Talvez por isso fique com medo. Porque as pessoas cometem os erros mais crassos do que deveriam. Pensam ser superiores em tudo, quando são inferiores. Pensam ser perfeitos quando são imperfeitos. Pensam saberem tudo, quando não sabem nada. Na grandeza deveriam conhecer a pequenez porque nada há de pior do que descobrir, na finitude da vida, que não valemos nada.
Mas eis que de repente, penso na paz que me invade vez por outra. A trégua que nos cabe a noite de sono, dos bandidos, da febre da grana que urge em muitos, que faz valer um cargo público mais que a própria dignidade... Como os bandidos que estão "Acima da lei" e dos que estão abaixo dela. Tem a mesma lábia para enganar. Tem quase o mesmo crime imbricado na alma. São cobertos pela mesma mácola.
Mas acredito que ainda temos tempo para reverter tudo isso. Para repensarmos nossas atitudes. Para fazermos o bem que deveríamos ter feito tempos atrás. Para fazer o bem que devemos fazer hoje e todos os dias.
Acredito que devemos nos mirar no amor. Porque este nos exime de culpa e do pecado. Nos aproxima de Deus, porque não teremos força para consumirmo-nos no pecado. E, logo, logo, o novo reino afundará esta terra que vivemos. E, dai, nada terá adiantado nos enchermos desses "poderes".
Bom, esperar nem sempre é o certo. É bom fazer o bem enquanto ainda dá tempo...
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