Hoje acordei algo pesaroso. Depois que escutei no rádio que há a possibilidade de não se resgatarem todos os corpos do acidente do Airbus A330 200 da Air France, meus olhos marejaram-se de vontade de achar que aquilo era apenas um pesadelo. E que era tudo diferente pela manhã. Dai pesquisei sobre o que falaram. E era fato: Talvez mesmo aquelas pessoas que morreram nunca sejam encontradas com vida nem seus corpos sejam encontrados. Ainda há esperança? Há! E ela nunca morre.
Assisti outro dia o filme "O Náufrago", em que o personagem de Tom Hanks desaparece depois e um voo trágico que causou a morte de todos os tripulantes, menos o dele. Este ainda conseguiu se salvar, indo parar em uma praia a uns 700 km de distância. Aquele certamente não era o dia dele. Então ele passou um tempo ali, sobrevivendo dos peixes que conseguia pescar e do coco que apanhava. Comeu carangueijo. Viveu na ilha só, acompanhadio apenas de uma bola, que recebera o nome de Wilson, depois de ser pintada de sangue. É desta história que eu tiro alguma força para pedir clemência ao Pai, para que ele permita que pelo menos 50% dos corpos sejam resgatados. Na verdade eu queria bem mais, mas ainda não temos 50% de resgatados. As buscas querem parar, mas eu peço para que eles encontrem vestígios de que ainda podem encontrar os corpos...
Queira Deus que estes corpos destas pessoas distintas consigam ser encontradas. Pelo menos para que a saudade dos que partiram possa ser atenuada. E não fique como Ulisses, que sumiu e não se encontrou...
Peço agora que cada leitor deste blog reze pela alma daqueles que partiram. Para que fiquem em paz com o criador. Para que possam ter a chance de estar no novo mundo que se aproxima...
2 comentários:
Olá Bruno Filósofo,
Acho que seus olhos estavam mesmo muito marejados de lágrimas e a mente acabou se confundindo... Calma, eu explico: quem desapareceu foi o Ulysses Guimarães, lembra, e não Tancredo.
Adoro vc até mesmo quando sofre desses "lápis" de memória.
Abçs,
Bom, eu estava mesmo errado. Quem nunca errou que atire a primeira pedra, não é mesmo? Só que eu estava pensando no Tancredo, que faleceu de infarto, se não me falha a memória. E não no Ulisses, depois de uma queda de um aeroplano. Tomara que isso não tenha mudado nada, pois já voltei e corrigi, grifando o erro.
Obrigado, leitor anônimo.
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