É, leitores amigos, eu também fiquei perdido com a declaração do presidente. Ainda não digeri corretamente esta boa-nova porque eu só consegui ler o jornal pela parte da noite (se bem que eu já tenho opinião formada a respeito da pessoa do presidente). E não posso deixar de dar os parabéns, pois, com o ato de defender a redução permanente do IPI para as montadoras (até que se supere a crise), ele corre o risco de ter se aventurado fora da caverna e acertado de alguma maneira o coração dos socialistas, minando sua relação com eles, enquanto mima os de direita.
Certamente que o presidente conseguiu, sim, transferir para si uma boa manchete, defendendo o fim da cobrança do imposto sobre produtos industrializados. Mas deve fazer também sobre todas as alíquotas, o que contemplaria também eletroeletrônicos. Aumentou, com isso, a discussão sobre os impostos. E faz bem feito chamar a atenção disto para agora. Ele deve dar um puxão de orelha no ministro, que antecipava a 4 ventos que o presidente já tinha decidido acabar a redução temporária do IPI. E errou feio ao defender posição contrária.
Lula consegue um benefício bom para o povo: Redução de imposto para que o preço dos carros ainda baixe mais. Mas um malefício para seu mandato: Redução de receita. Na prática, ele deve fazer uma ampla discussão sobre como devem ficar os impostos. Isso, nessa época de crise, só fsavorece a discussão. O governo precisa gastar e bem a parcela que lhe cabe no desenvolvimento. Para isso pode reduzire quantitativamente seus gastos e aumentar qualitativamente esse mesmo valor. E assim todos caminharemos felizes!
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