quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Megafraude Pseudocientífica

De: Hal Lewis, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara
Para: Curtis G. Callan Jr., da Universidade Princeton, presidente da Sociedade Americana de Física
6 de outubro de 2010


Caro Curt:

Quando eu ingressei na American Physical Society há sessenta e sete anos atrás ela era muito menor, muito mais delicada, e ainda não corrompida pela inundação de dinheiro (uma ameaça contra a qual Dwight Eisenhower advertiu há meio século).


Na verdade, a escolha da física como profissão era, então, uma garantia de uma vida de pobreza e de abstinência. Foi a Segunda Guerra Mundial que mudou tudo isso. A perspectiva de ganho mundano levou alguns físicos.


Tão recentemente quanto 35 anos atrás, quando eu presidi o primeiro estudo APS de uma controversa questão social/científica, o The Reactor Safety Study, embora houvesse fanáticos em grande quantidade no exterior não havia indício algum de pressão descabida sobre nós como físicos. Éramos, portanto, capazes de produzir o que eu acredito que foi e é uma avaliação honesta da situação naquele momento.


Estávamos ainda reforçados pela presença de uma comissão de fiscalização composta por Pief Panofsky, Vicki Weisskopf e Hans Bethe, todos eles físicos proeminentes e irrepreensíveis. Fiquei orgulhoso do que fizemos em uma atmosfera carregada. No final, a comissão de fiscalização, no seu relatório ao Presidente APS, observou a total independência em que fizemos o trabalho, e previu que o relatório seria atacado pelos dois lados. Que melhor homenagem poderia haver?


Quão diferente é agora. Os gigantes já não caminham sobre a terra, e a inundação de dinheiro tornou-se a razão de ser de muita pesquisa em física, o sustento vital para muito mais, e fornece o suporte para um número incontável de empregos profissionais.


Por razões que logo ficarão mais claras o meu orgulho em ser um ex-companheiro APS todos esses anos foi virando vergonha, e eu sou forçado, absolutamente sem prazer, a oferecer-lhe minha renúncia da Sociedade.


É claro, o embuste do aquecimento global, com os (literalmente) trilhões de dólares que corromperam muitos cientistas, e levou a APS como uma onda gigantesca.


É a maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico. Qualquer um que tenha a menor dúvida de que isto é assim deve se esforçar para ler os documentos do Climategate, que a colocam a nu. (O livro de Montford organiza os fatos muito bem.) Eu não acredito que qualquer físico verdadeiro, mesmo o não cientista, pode ler esse material sem repulsa. Eu quase gostaria de fazer dessa repulsa uma definição da palavra cientista.


Então, o que tem feito a APS, enquanto organização, em face desse desafio? Ela aceitou a corrupção como a norma, e se deixou levar por ela. Por exemplo:


1. Há um ano, alguns de nós enviamos um e-mail sobre o assunto para uma fração da sociedade. A APS ignorou os problemas, mas o então presidente iniciou imediatamente uma investigação hostil para saber onde nós obtemos os endereços de e-mail. Em seus melhores dias, APS acostumava incentivar a discussão das questões importantes, e de fato a Constituição fixa isso como seu objetivo principal. Não mais. Tudo o que foi feito no ano passado foi projetado para silenciar o debate.


2. A espantosamente tendenciosa declaração da APS sobre a Mudança do Clima aparentemente foi escrita às pressas por algumas pessoas durante o almoço, e certamente não é representativa dos talentos dos membros da APS como eu os conheço há muito tempo.


Então, alguns de nós pedimos ao Conselho que a reconsidere. Uma das notas de (in)distinção na Declaração foi a envenenada palavra “incontrovertível”, que se aplica poucos pontos na Física, e certamente não à questão climática. Como resposta a APS nomeou um comitê secreto que nunca conheci, que nunca incomodou-se em falar com algum “cético” mas, no entanto, aprovou a Declaração na íntegra. Eles admitiram que o tom havia sido um pouco forte, mas, engraçado, eles conservaram a palavra envenenada “incontrovertível” para descrever os fatos, posição que ninguém sustenta. No final, o Conselho manteve a declaração original, palavra por palavra, e aprovou um texto muito mais “explicativo”, admitindo que havia incertezas, mas pondo-as de lado para dar a aprovação genérica ao original.


A Declaração original, que ainda permanece como a posição APS, também contém o que eu considero um conselho pomposo e asinino a todos os governos do mundo, como se a APS fosse mestre do universo. Não o é, e estou envergonhado que nossos líderes pareça pensar que o é. Isso não é diversão nem jogos, essas são questões sérias que envolvem largos setores de nossa essência nacional, e a reputação da Sociedade enquanto sociedade científica está em jogo.


3. Nesse ínterim, o escândalo do Climategate irrompeu no noticiário, e as maquinações dos principais alarmistas foram reveladas ao mundo. Foi uma fraude em uma escala que nunca vi, e eu não tenho palavras para descrever sua enormidade. Qual foi o efeito sobre a posição APS?: nenhum. Nada mesmo. Isso não é ciência; há outras forças que estão agindo.

4. Então, alguns de nós tentamos atrair a comunidade científica para o fato (que é, afinal, a finalidade histórica pretendida pela APS) e coletamos as 200 assinaturas necessárias para apresentar ao Conselho uma proposta de um grupo de tópicos sobre Ciência Climática, achando que a discussão aberta das questões científicas está na melhor tradição da física, que seria benéfica para todos nós, e também seria uma contribuição para a nação. Eu poderia observar que não foi fácil coletar as assinaturas, uma vez que nos negaram o uso da lista de membros APS. Em qualquer caso nós agimos em conformidade com as exigências da Constituição da APS, e descrevemos com muitos detalhes o que tínhamos em mente, simplesmente para trazer o assunto à tona.


5. Para nosso espanto, a Constituição que se dane, o Sr. se recusou a aceitar nosso pedido, e fez uso de seu próprio poder sobre a lista de discussão para realizar uma pesquisa sobre se os membros tinham interesse numa TG sobre o Clima e o Ambiente. Você perguntou aos membros se eles assinariam uma petição para formar um TG sobre um tema ainda a ser definido e não forneceu formulário para petição alguma, assim você recebeu um monte de respostas afirmativas. (Se você tivesse perguntado sobre sexo teria obtido mais expressões de interesse.) Não saiu, naturalmente, nenhum pedido ou proposta, e você agora lançou um parte do Ambiente, de maneira que toda a questão ficou discutível. (Qualquer advogado teria te explicado que você não pode coletar assinaturas para uma petição vaga e, em seguida preencher com o que você quiser.) O objetivo de toda essa manobra foi evitar sua responsabilidade constitucional de encaminhar nossa petição ao Conselho.

6. A partir de então você montou um outro comitê segredo para organizar a sua própria TG, simplesmente ignorando a nossa petição legal.

A direção da APS driblou o problema desde o início, para suprimir a conversa séria sobre o mérito das reivindicações sobre alterações climáticas. Você se espanta que eu tenha perdido a confiança na organização?

Eu sinto a necessidade de acrescentar uma nota, e isso é conjectura, pois é sempre arriscado discutir os motivos das outras pessoas. Esta intriga no quartel geral da APS é tão bizarra que não pode haver uma explicação simples para ela. Alguns defendem que os físicos de hoje não são tão espertos como costumavam ser, mas eu não acho que isso seja um problema.



Eu acho que é o dinheiro, sobre o qual exatamente Eisenhower alertou meio século atrás. De fato, há trilhões de dólares envolvidos, para não falar da fama e da glória (viagens frequentes para ilhas exóticas) para quem é membro do clube. Seu próprio Departamento de Física (do qual é presidente) iria perder milhões por ano se estourasse a bolha de sabão do aquecimento global.


Quando a Universidade Estadual da Pennsylvania absolveu Mike Mann de delito, e a Universidade de East Anglia fez o mesmo com Phil Jones, elas não podem ter tido desconhecido as sanções pecuniárias que sofreriam se faziam o contrário. Como diz o velho ditado, você não precisa ser um meteorologista para saber para que lado o vento está soprando.


Posto que eu não sou filósofo, eu não vou explorar até que ponto o auto-interesse esclarecido cruza a fronteira da corrupção, porém uma leitura atenta dos noticiário do Climategate deixa claro que esta não é uma questão acadêmica.


Eu não quero parte nenhuma nela, por isso, peço-lhe aceitar a minha demissão. A APS já não me representa, mas espero que ainda nós sejamos amigos.


Hal

Fonte:
“The Telegraph”,
October 9th, 2010).

Retorno do Philósofo

Olá amigos leitores. Estou tentando retornar aos poucos a este Blog com um pouco mais de realidade. Sob um novo tema, "A verdade liberta", descrito há mais de 2000 anos por Pedro, em verso que pode ser lido na Bíblia em João 8:32, resolvo aqui retomar o projeto inicial de distribuição do conhecimento de forma a fazer aparecer essa verdade que teimam em nos esconder. Esta semana vou publicar um manifesto que está sendo distribuido pela rede através da ONG Paz no Campo, em carta enviada a uns poucos associados que aceitam recebê-la. Ela retrata uma verdade que assusta devido ao conteúdo. Poucos acreditarão nela, não me importo, mas é uma verdade inconteste. Para quem não entende, uma pena que possa ser manipulável. Pena porque existem fatos capazes de mudar tanto a vida das pessoas que muitas delas, não acreditando em seu conteúdo, tendem a se matar. Basta voltarmos atrás ao caso do acelerador de partículas. Teve gente que provocou o suicídio!

Atentemos para o fato de que o nosso autor, que não é o "guia" de alguns, mas uma pessoa de importante imagem para a comunidade científica. Ele relata que estamos vivendo "sob o século da mentira", quando nos informa que o aquecimento global é a "maior e mais bem-sucedida fraude pseudo-científica que já vi em minha longa vida de físico". Pelo fato de milhares se venderem por alguns punhados de dólares, mente-se que somos nós os responsáveis pelo aumento da temperatura no Planeta. Não somos.

É interessante ler a carta que ele escreveu para a Sociedade Americana de Física, quando ele renuncia à comunidade. É interesante ver, também, os títulos que ele possui. Basta pesquisar um pouco e ver que não é um simples senhor que ascendeu do interior e ganhou fama momentânea. Extrapola fronteiras e afirma que um físico viveria de sua produção científica e não receberia alguns milhares de dólares e, hoje, recebe trilhões. Não é irresponsável, por tanto, pois afirma se envergonhar do após sua época. Envereda-se por caminhos árduos, mas confirma que aquilo que se acha irresponsabilidade é, na verdade, a maior verdade de todos os tempos.

Estamos vivendo, acredito eu, sob a época da catástrofe, da irracionalidade e da mesquinhez do homem, que deseja o poder concentrado em suas mãos. Mas já vimos o final desta história antes: Quando o homem quis fazer um arranha-céu, este caiu (na "torre de Babel"). Creio que o mesmo deve acontecer agora, quando o homem tenta se voltar contra o Criador.

Todos os cientistas sabem que há um ciclo climático do Sol, que se altera de tempos em tempos. E, agora, ele se encontra em aclive. O que o homem tem a ver com isso? NADA.

Mas ainda tem gente que acredita que tem...


Com vocês, o físico Hal Lewis.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A vergonha do Brasil...

Amigos "eleitores" e leitores;

Hoje amanheceu o dia e eu mal tinha dormido por causa de uns trabalhos que estive fazendo. Então deixei outros por fazer, inclusive o de tirar a segunda via do título de eleitor. E ainda agora estava assistindo ao debate sobre o projeto ficha limpa no STF. É interessante que, mesmo com apoio quase que unânime da população brasileira, ainda assim o supremo possa julgar inconstitucional uma proposta de moralidade (art. 37 cf). Para mim, basta que exista um artigo aprovado pelos mesmos canalhas que torcem o nariz contra a aplicação da lei. Só que há este dispositivo (artigo 37, não esqueçam) que diz que a Moralidade baseia a constituição Federal e as Leis brasileiras. Nada pode ser maior que isso: MORALIDADE. Mas no julgamento, que até onde assisti estava empatado, do caso do ex-governador de Brasília, recandidato ao cargo, o entendimento geral era de que o ficha limpa seria inconstitucional. Onde iremos parar...

Então voltei para o meu trabalho. Tinha que refazer um logo (por que não achei maneira mais fácil de obtê-lo). Na minha pesquisa, então, encontrei um blog que acreditei me mostrar alguma coisa interessante: um anúncio de prefeitura no estado de São Paulo. E não é que voltei ao tema política?

Em Santa Catarina, um senhor que atende pelo nome de Luis Carlos Prates comenta alguns desvios de conduta de deputados e senadores, que parecem fazer fortuna com o dinheiro dos nossos impostos. Trata-se de um senhor de fala séria, ríspido, de cabelos grisalhos e, como que de pronto, parece falar com a mesma vergonha que todos nós sentimos quando sabemos das últimas maracutaias, os últimos escândalos de corrupção e imoralidade na sede do governo Federal. Quem dera que eles verberassem em todos e, assim, criávamos vergonha na hora de escolher quem governa nosso país.

Detalhe: este cidadão mostra que dá para mudar o jogo, sim, pressionando os homens que nos representam. Não dá mais para ficar só esperando as coisas acontecerem. Nem fazer como a Rita Lee: "vou votar nulo porque nenhum deles me seduziu".

Sinceramente? Eu estou pensando em fazer esse jogo: Ir a Brasília e mostrar minha indignação. Mesmo sozinho, que seja.

Ah, esse vídeo é sobre o desvio da função do dinheiro gasto com passagens para que os deputados viagem de suas bases para o congresso, nesse vai-e-vem danado. Se eles ganham muito dinheiro, porque fazer o povo pagar ainda mais com essas passagens? Eu não perco a paciência pelo fato de eles gastarem dinheiro com passagens de seus entes. Enraivesço-me pelo fato de eles gastarem com a família deles o dinheiro que não deveriam. Se querem mandar eles para algum lugar, que o façam com o salário (que não é pouca coisa) que percebem como entes públicos. Ou que deixem o cargo a que foram eleitos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gato por lebre

Recebi hoje um e-mail falando sobre manobras eleitoreiras no estado do Pará. Já havia percebido o uso de dinheiro para corromper a opção de alguns no interior, o que não deu em nada. Parece haver um estado de letargia no povo, de forma que não há punição que bem caiba para certos "interesseiros" do poder. Maquiavélicos, diria ainda. Porém, tudo deve caminhar para o esquecimento e, talvez, aqueles que zombam das leis e de sua própria posição de destaque, podem acabar sendo os verdadeiros beneficiados pelos escândalos. Basta ver Lula depois que foi apanhado com a mão na massa.

A pauta do novo negócio fala em contratações temporárias que se extinguem em um mês após o final das eleições. A aposta é de que o pessoal vota em quem lhe concedeu o poder de ganhar alguns trocados, pagando com o próprio voto por aquele minguado dinheiro nesse curto espaço de tempo. O que dizer do lado dos apenados "pequenos", que transgridem a lei em troca do pão que o diabo amassa? Nada. Porque fazem de maneira impensada, uma vez que quem não respeita lei antes não respeitará, certamente, depois. Mais: como confiar em alguém que só oferece um benefício para um curto espaço de tempo?

Não consigo, sinceramente, aceitar tamanha chacota. Mesmo que pense em tempos difíceis, em que qualquer migalha faz a maior diferença, não passa pela cabeça que um afago destes possa ser tão ou mais benéfico para mim. Ralado mesmo é entender o tamanho do buraco no estomago de quem resolveu aceitar a provocação e ter que pagar o preço da merenda. Ainda que o tempo não compense. Deferências como esta me provocam muito nojo...

Para alguns, é difícil recusar propostas indecentes como esta. Para outros, porém, difícil mesmo é aceitá-las. O duro é o preço a pagar. Conheço gente que quando lhe convém, diz que se arrepende do voto. Mas na hora do aperto, a resposta é padrão: SIM. O que as pessoas não sabem mesmo é que sofrer não é regra. Sofre quem quer ou gosta, por masoquismo ou opção errada, como no voto inconsciente. E por tempo prolongado. Melhor pesar antes se não está levando gato por lebre!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Somos nós livres?

Olá amigos leitores.

Hoje resolvi fazer uma faxina neste blog e recomeçá-lo de uma forma diferente, mantendo a discussão nos mesmos assuntos abordados desde a fundação. Infelizmente trazendo notícias ruins.

Em uma de minhas últimas postagens, escrevi que havia um pequeno problema com uma substância que está sendo usada por alguns governos para livrar do mal chamado Aedes Aegypt, o famigerdo mosquito da dengue.

Ocorre que muitos simplesmente desacreditaram o meu texto, embora eu tivesse citado a fonte como o blog do César Maia – e muitos ainda me chamaram de imbecil por isto.

Sinceramente, acredito na máxima de Platão, quando afirmou que vivíamos presos em uma caverna. A verdade exterior choca as pessoas e estas se vêem forçadas a retornar ao buraco de onde saíram e ver exatamente as sombras que divertem os espectadores e agradam à trupe, tal como a um circo.

Logo depois vim a público aqui para afirmar, com todas as letras, o que o próprio Governo escrevia na página da Anvisa: "Extremamente tóxico", com relação ao medicamento usado para combater a doença.

Claro que os acusadores de agora e de ontem mantinham as mesmas importunações, criticando e desacreditando meu texto. Mantive-me em silêncio desde então, porque esperava iniciar outro tópico (acreditando que já tinha mostrado o que deveria).

Hoje faltam-me fotos (mas não argumentos) para ilustrar o que está ocorrendo com a população. Muitos talvez já se deram conta de que estamos beirando mais uma grande catástrofe da humanidade. Em São Paulo e até na Bahia, nuvens estranhas nos céus alimentadas por uma estranha aeronave. Pesquisem no Google ou no Youtube por "Chemtrails".

Isso sem falar nas negociações em torno de uma certa candidatura que vem mudando regras nos últimos anos. Não vou dizer de quem se trata, mas deve obter êxito este ano novamente. Estas negociações foram feitas em torno de um grupo que remodelou a ordem mundial faz 60 anos.

Muitos acharão que se trata de uma teoria conspiratória, exatamente por causa do mito da caverna, de Platão, mas são fatos que não se pode negar. Mais tarde posto um interessante vídeo da TV baiana sobre os famigerados "rastros químicos".

Então aqui está a sabedoria dos que veem. Contemplem a sabedoria, ainda que com luzes pouco distorcidas. Por que a verdade incomoda aqueles que ainda veem as imagens pelas frestas na caverna de Platão. A luz incomoda. Mas é melhor enxergá-la bem a ver imagens em baixa resolução. Cedo ou tarde estaremos nessa ratoeira que se desenha ai. Em alta definição.


Ainda enxergamos bem, certo?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Direitos Humanos: Inversão de competências

Amigos leitores,

Suponho que vocês leiam todos os dias as notícias dos jornais. Suponho também que vocês têm uma memória legal para assuntos passados há menos de um ano. Pois bem, o assunto que quero abordar aqui é o 3º PNDH, o plano que pretende extirpar os direitos humanos, proposto pelo ministro Paulo Vannuchi.

Hoje, no Ex-blog do César Maia, saiu uma nota sobre o plano em que fala das mentiras do governo que está ai e que pretende se perpetuar no poder. Ora, vocês sabem mais que ninguém que o presidente já está mais sujo que chiqueiro com relação à ética. Para quem não lembra, o PNDH retira o direito do Judiciário de julgar e propõe outro setor "da sociedade" para fazer o trabalho dos juízes, em esquema semelhante ao proposto por Chavez na Venezuela.

Quem não conhece os regimes autocráticos porque não viveu ou não teve a chance de visitar um, precisa conhecer a blogueira Yoani Sanches ou o escritor Pedro Juan Gutierres que vivem em plena ditadura. Ou então qualquer brasileiro que tenha vivido pelos anos 60 até meados dos anos 70 (eu nasci em 1977, já quase, porém, ao final da Ditadura), quando muitos tiveram suas liberdades cerceadas. Naquela época, muitos brasileiros, que lutaram contra esse predomínio da voz do governo sobre o povo, hoje defendem justamente aquele mesmo mecanismo, que cerceia a voz de quem não poderia calar jamais. Envergonha, enfim, os milhares que lutaram contra a ditadura, que lutam contra a opressão, o preconceito, a barbárie.

Existem muitos, hoje, mesmo na Internet, que defendem tamanha baixaria, inclusive dizendo que não há diferenças entre uma coisa e outra. Entretanto outros ainda defendem que a voz do governo é que deveria ser cerceada, num Big Brother moderno em que os fiscalizados e seguidos a passos curtos sejam aqueles que sobrevivem do gordo salário que a "viúva" lhes paga. Como acreditar que o governo quer o melhor para o povo quando ele mesmo se beneficia de tudo? Quando ele mesmo é a voz que acaba punindo aos outros, como na Alemanha nazista ou a Itália facista? Quando ele mesmo não vê limites às suas ações, ainda que elas só prejudiquem aos outros?

É de se achar mesmo que o Governo peça o cerceamento das liberdades em seu próprio benefício. Porque para ele sairia melhor e mais barato ler um jornal que todos os dias dizem "Ave César" do que ouvir críticas aos seus erros, excessos. E essa máxima cai como uma luva nas mãos do ocupante da cadeira do ora mandatário da nação, pois que ele já disse uma vez que "não lê jornais". Nesse caso o melhor seria: "Se eu não leio, porque cercear estes meios?" O que interessa ao governo é a calmaria das vozes das ruas. Senão veja o caso do governador do DF: Lula era o que mais queria uma solução em que ele mesmo seria poupado. Se houvesse intervenção, seus planos de eleger Dilma seriam seriamente afetados.

Nada melhor, entanto, que calar. Usando da força seria pior. Melhor se ele pudesse impingir o congresso da função de criar as leis de mordaça, na chance de não ser posteriormente condenado. Lembrem que recentemente Lula mesmo falou ao STF de que sabia do Mensalão, mas que os ministros resolveram não levar em conta e não o listaram no processo. Aqui cabe uma ressalva deste poster: Se o presidente afirmou que sabia o que sabia e este nada fez, claro que deve ser listado nos cumplices do caso e postado como Réu no processo movido contra os "40 ladrões", como disse certa vez Vereza.

O que pensar deste tal PNDH? Simples: O próximo presidente deveria simplesmente pegar o plano e jogar ele em um liquidificador e bater com um pouco de água, depois jogar em algum cemitério da Rússia, para que ninguém lembre mais dele.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ainda sobre o Diflubenzuron III

O Ministério da Saúde (MS) enviou a Sergipe esta semana representantes do Programa Nacional de Controle da Dengue para discutir a utilização de um novo larvicida. O produto apresentado é o Diflubenzuron, que substituirá o Temephos, atualmente usado pelos agentes de endemias de todo o estado. As reuniões acontecem até esta sexta-feira, 27, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (SES), e têm como público alvo técnicos de Itabaiana, Aracaju e região metropolitana.


Estado capacita laboratoristas na identificação de vetores de Dengue e Febre Amarela
A apresentação do novo produto já é na verdade uma espécie de treinamento, esclareceu a assessora técnica do programa, Ima Braga, que juntamente com a consultora do MS, Roberta Gomes Carvalho, explicou aos participantes do treinamento as características do Diflubenzuron, as diferenças existentes entre ele e o Temephos, como age no combate à larva do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, e como pode ser utilizado.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Endemias do Estado, Sidney Sá, a recomendação da troca do larvicida partiu do Ministério, com base em análises laboratoriais feitas nos últimos dois anos. Na capital e em Itabaiana foi detectada a resistência do vetor à ação do Temephos, por isso que eles estão sendo os primeiros municípios a receberem esse treinamento. A idéia é que, logo depois, eles já comecem a trabalhar com o Diflubenzuron, disse a bióloga.

Sidney acrescenta que a SES estendeu a convocação aos municípios da região metropolitana por conta da proximidade territorial com Aracaju e por possuírem um número considerável de imóveis. Numa etapa posterior e de forma gradativa, a gente vai discutir o assunto com as demais cidades sergipanas e, em parceria com o governo federal, promover capacitações para os técnicos de endemias dessas localidades, adiantou a coordenadora.

Em Aracaju, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica do município já planeja capacitar, em abril, os cerca de 400 agentes de endemias atualmente em atividade. A previsão é que, a partir de maio, o Diflubenzuron comece a ser aplicado, mas antes vamos fazer um levantamento do índice de infestação do mosquito em todos os bairros da capital, informou Taíse Cavalcante, responsável pelas ações da Secretaria Municipal da Saúde no combate à dengue.

Diflubenzuron

O produto age como um controlador de crescimento de insetos. No caso do Aedes aegypti, ele inibe a formação da cutícula a pele das larvas, impedindo seu desenvolvimento. Depois que o Diflubenzuron é aplicado, elas têm dificuldades na mudança periódica de pele, conhecida como ecdise. A conseqüência disso é que a cutícula mal formada pode não conseguir dar suficiente suporte aos músculos do inseto, resultando na morte das larvas e cortando o ciclo da doença na fonte.

Biodegradável, o Diflubenzuron não é tóxico e, portanto, não causa qualquer dano ao meio ambiente. Trata-se de um produto avaliado pela OMS [Organização Mundial da Saúde] e registrado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], garantiu Ima Braga. Segundo ela, a recomendação pelo uso do Diflubenzuron vem sendo feita pelo Ministério da Saúde em diversas localidades do país. Atualmente, ele já é utilizado nos estados do Pará, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, informou a assessora técnica do MS.

Ainda sobre o Diflubenzuron II

Houveram muitas manifestações sobre o tal DIFLUBENZURON. Chegaram a me chamar de "besta", porque eu era mestre em escrever besteiras. Porém, nota-se que mesmo pessoas que são da área não sabem o que falam. Ou elas ou a Anvisa, que deu informações técnicas para que tudo o que eu publiquei antes fosse tido como verdadeiro e aceitável como tal por uma agência do governo Brasileiro.

O estudo que eu publiquei ontem foi de uma Universidade americana, patrocinada por uma empresa da indústria. Mas o que vale para um país pode não valer para outro e o processo para o uso do DIFLUBENZURON (cujas mensagens chegaram até o meu e-mail como sendo de uma sigla DBZ) foi retomado pela ANVISA, que gerou um relatório que motivou essa discussão acalorada.

A versão do Diflubenzuron que entrou no Brasil é proveniente da China, segundo o relatório da Anvisa. A formulação do toxicológico é clara pela agência ao constatar o grau I (EXTREMAMENTE tóxico, conforme eu havia colocado anteriormente), logo mantenho exatamente tudo mo que eu havia postado anteriormente.

Aqueles que desejarem o informe oficial da Anvisa podem pesquisar no site http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/atos/2008/junho_julho/informe_diflubenzuron250.pdf. Nunca se esqueçam de que o informa está em PDF e tem três páginas. Ele libera o uso para a comercialização, mas mostra que o produto é bastante tóxico e seu uso requer muitos cuidados.

Para quem não possui o Acrobat em seu computador, vou destacar, Ipsis Literis, alguns trechos importantes do informe, que a Anvisa fez publicar em 2008. Quem quiser baixar, acesse o site. Quem quiser pode me pedir que eu mando. Vou pesquisar mais até que não haja mais dúvidas quanto a este produto. Mas, por enquanto, vejam alguns destaques do relatório da Anvisa

14. Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
15. Modalidade de Aplicação: Pós-emergência das plantas infestantes - Pulverização Terrestre (equipamentos costais ou tratorizados) e Pulverização Aérea.


16. Classificação Toxicológica: Classe Toxicológica I – Extremamente Tóxico.

IMPORTADOR:
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA

Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito
Industrial III – CEP: 38001-970 – Uberaba – MG –
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Cadastro IMA nº
701-00203

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Ainda sobre o Diflubenzuron

Estes dias tenho recebido vários e-mails sobre a ação do pesticida “Diflubenzuron”, classificado em uma das minhas postagens anteriores como Toxicológica I, ou seja, extremamente tóxico, podendo, inclusive, gerar óbito.

Poucos os que escreveram no post daquele mesmo dia notaram a transcrição que fiz do fato. Logo, concordaram, embora não erroneamente, que eu havia incutido em erro da população com a publicação. Jornalisticamente, eu sou o coautor da matéria, por ser dono deste blog e permitir a publicação de uma informação com esta conotação.

Os comentários que li naquele mesmo post (http://semprecabe.blogspot.com/2009/10/diflubenzuron-que-diabos-e-isso.html) me levaram a crer que ninguém havia lido exatamente o que eu havia publicado, dando-se por convencidos de que a verdade estava aquem da minha compreensão, o que não era bem assim.

Mesmo depois de ter descontinuado este blog durante um tempo, recebi vários e-mails sobre o assunto, sem entender direito o que significavam. Como vinham endereçados a mim, resolvi empreender uma busca pelo termo "Diflubenzuron" na internet achando páginas de institutos médicos científicos que escreveram estudos sobre o tema, inclusive com suas implicações em humanos.

Em primeiro lugar, quero afirmar que se trata de um remédio tóxico, como o próprio site nos leva a entender. Logo, em última instância, eu estou certo. Porém, os estudos conduzidos por estes cientistas consideraram uma alimentação baseada em doses pequenas a moderadas do mesmo pesticida (entendam por PESTICIDA um remédio capaz de controlar pestes), sendo que o resultado alcançado pelos estudos chegaram a um grau de tolerância dos indivíduos pesquisados.

Ao entrar na página da Anvisa, não sei se por problemas em minha conexão ou por falhas na estrutura de internet da agência, não consegui encontrar nenhuma referência neste site sobre minha busca; Logo não posso publicar aqui nada a respeito a título de informação oficial do Governo brasileiro sobre o tema. Pelo menos não da forma como esperava publicar e agora, como estou fazendo aqui.

Quem puder, mais tarde, ao ler este mesmo blog, pode encaminhar à este poster ou escrever nos comentários a página onde retirou os comentários pertinentes na página da Agência de Vigilância Sanitária, corrigindo minha intenção de postar o estudo da mesma.

Ainda planejo encontrar mais coisa sobre o pesticida, porém, este é um estudo breve sobre o que eu encontrei em meus arquivos e o que encontrei na Internet. Vale dizer que, como o site está em inglês, a pesquisa deve ser empreendida por quem entende científicamente os resultados. Mas como início a pesquisa pode ser empreendida por qualquer um.

Entrem. E talvez reprovem o que eu escrevi no passado.
E também vale dizer que é um estudo encerrado em 1992.
Baseado em estudos da Universidade Cornell
Patrocinado pelo Northeastern IPM Center

http://pmep.cce.cornell.edu/profiles/extoxnet/dienochlor-glyphosate/diflubenzuron-ext.html

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pensando em voltar II...

Ah, esqueci de dizer outra coisa para todos: Qualquer excesso meu, no sentido de desviar-me de minha conduta como editor deste blog, espero contar com a conveniência de vocês no sentido de me corrigir. Assim sendo, eu estaria produzindo material cada vez melhor para quer vocês nunca fiquem informados pela metade. Ou pior: Mal informados.

Queria que vocês fossem os "ombudsman" deste blog. Um dia ele ainda ganha as ruas e vira um jornal de verdade...

Pensando em voltar...

Andei pensando estes dias. Acho que vou voltar a postar por aqui! O Wordpress, apesar de me permitir brincar com o layout, dar mais confiabilidade, acessibilidade e navegabilidade, por outro lado é muito complicado. Até hoje não sei o meu endereço real...

Mas uma coisa é certa. Enquanto não dá para eu publicar nada lá (vou continuar tentando), vou atualizando vocês por aqui. Acho que é um absurdo conquistar a confiança de todos e, de repente, por causa de um probleminha qualquer que eu tenha passado, deixar vocês a ver navios. Isso é injusto, simplesmente.

Espero que agora vocês me permitam as desculpas, pois gastarei tempo lá e aqui, além do habitual com o meu trabalho cotidiano... Tenham certeza: há uma porção de coisas para contar que podem mudar e muito a vida de muitos. E, para outros, pode simplesmente não ser absolutamente nada. Ou um sinal de que este blogger deveria ter ido para os ares faz tempo. E prometo contar-lhes estas coisas conforme os dias forem passando.

É que às vezé melhor ficar sem saber da minha própria existencia do que enfrentar mais uma vez a congestão da internet em casa (tem dia que eu não consigo fazer nada) ou do trabalho. Acreditem: Por mais que eu me esforce em resolver o problema, às vezes não funciona mesmo!

Por enquanto, apenas uma pérola do que descobri estes dias: Encontrei uma vaga no coração de um dos blogues mais lidos deste Estado, mas não posso simplesmente contar o milagre. Talvez vocês descubram por suas próprias andanças. Esse fato, descoberto ainda hoje, me fez repensar a estratégia de parar este espaço.

Convenhamos: tem muita coisa errada por aqui. Mas elas vão se corrigir.

Prometo ser mais oficial e, acima de tudo, cumprir minhas promessas. Para falar a verdade, quando esqueço alguma, só tempos depois que lembro, quando há muito elas perderam a validade.

Espero que vocês não tenham se chateado.

Vou tentar refazer o jornal de Fevereiro com algumas das minhas melhores passagens filosóficas e o melhor da avaliação do momento político que eu puder escrever. Prometo que serei mais sincero agora. Sem me esconder, como andei fazendo alguns dias atrás em alguns blogues.

E reescrever algumas informações que fiz publicar de forma errada, inclusive de dois leitores que me escreveram sobre um remédio que seria usado em Recife, se não me engano, pela prefeitura local. Prometo tentar lembrar a fonte e falar mais a respeito. Acho que foi o César Maia.

É... Deixa eu partir por hoje que ainda tenho muito trabalho a fazer.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Boa tarde senhores leitores, ainda remanescentes da época em que eu mantinha este blog. Muitos perderam-se na seara desta vida, pois faz mais de mês que não posto nada aqui. Outros, entretanto, ainda fazem questão de visitar esta página por esta ou aquela informação. Aos que ficaram por aqui, na espera de ver algo novo, como esta última postagem, digo-lhes que são sábios os que esperam algo no fim do túnel, mesmo que tudo indique que eles não verão nada além da cortina de fumaça: uma parede.

Algum tempo atrás decidi fechar este blog por causa de um pequeno problema. E prometi reabri-lo em outro site, com mais informações e melhor layout: mais possibilidades. Agora o endereço está já disponível: http://brunoaprendiz.wordpress.com/. Deixo, logo, de ser o filósofo para ser o aprendiz do conhecimento. É uma mudança de nome, mas não de parâmetro, de qualidade.

Aos que esperaram até agora, peço-lhes um pouco mais de paciência. Meus posts por lá começam a partir do dia 15. Até lá, peço um pouco mais de paciência. Logo vocês poderão ler novamente minhas experiências e o conhecimento que deixo.

Obrigado por sua cmpanhia. E até o Wordpress