Essa notícia eu não posso deixar de dar. A despeito de alguns falarem que não faz parte de nossa linha editorial (que, desde o primeiro post deste blog versa sobre Política, Religião e Filosofia), trata-se de um assunto político que tem implicações econômicas. Faz parte de uma conversa do ministro da Fazenda Guido Mantega com presidentes de companhias privadas.
Estamos pagando uma carga tributária pesada para manter um Estado ineficiente em todos os sentidos. E, como pagar a mais não significa necessariamente retorno de maiores benefícios, o corte dos impostos é sempre bem-vindo. Se este mesmo corte é permanente, então façamos uma festa para quem o promove! Se é um ministro da esquerda, então façamos ainda mais festa!!!
Leiam o artigo e tirem suas próprias dúvidas.
>> A redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos artigos da linha branca, medida implantada pelo governo em abril para estimular a economia sob a crise financeira mundial, ampliou as vendas em 35% até outubro, o equivalente a uma vez e meia o valor movimentado no Dia das Mães. O prazo dos cortes nas taxações iria até 31 de outubro, mas está em discussão sua prorrogação, e agora, uma nova possibilidade entra em cena: a permanência do desconto em geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Em abril, o governo reduziu o IPI das máquinas de lavar de 20% para 10% e das geladeiras de 15% para 5%. Já nos fogões e tanquinhos, a carga tributária baixou a zero. O pedido da permanência da redução partiu dos fabricantes e foi encampado pelo governo, que julga serem altas algumas alíquotas originais do IPI.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu-se ontem com indústrias e varejistas para discutir o prolongamento do desconto. O benefício só se concretizaria se fossem respeitadas algumas contrapartidas, tais como o repasse dos cortes na carga tributária ao consumidor, aumento dos empregos e redução dos juros. Embora o Ministério da Fazenda julgue desnecessária a prorrogação, obter as contrapartidas é uma forma de aplacar a queda na arrecadação. Com os impostos da linha branca seriam R$ 380 milhões a mais.
É dinheiro que sai dos bolsos do governo e vai parar no bolso das pessoas!
>> O Estado de S.Paulo
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