quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Enquete: Empate entre Ana Júlia e Jatene


Esta semana fechou-se mais uma enquete deste blog com um resultado, assim, mais como uma afronta do que um protesto. Apenas 12 leitores votaram no blog, mas o suficiente para polarizar uma disputa que promete tomar conta dos jornais a partir do ano que vem, quando a disputa começar extra-oficialmente. Aliás, ela já começou. Mas ano que vem é para valer.

Com a liderança na enquete, Jatene e Ana Lúlia polarizam a disputa. Isso podia ser esperado. Mas o pior é saber que ainda tínhamos as opções de "todos os candidato" e "nenhum deles" Sabem quantos votos teve a opçao do protesto? NENHUM. Basta, para isso, ver o resultado no gráfico ao lado. Para que não fique dúvida, o voto de protesto é o que anula a escolha, ou seja, "nenhum deles".

Aproximadanente 33% dos leitores do site votaram em Jatene e outros 33% em Ana Júlia. ainda houve quem optasse por Jáder Barbalho, dedicando-lhe outros 16%, mesmo percentual dedicado a escolha de outro candidato. As outras opções não obtiveram nenhum índice

Mesmo com toda a fanfarra da governadora (que, diga-se, não sou eu quem fala e sim os jornais e o próprio murmúrio das ruas), ainda houve quem lhe desse outro voto de apoio. Mesmo com todos os escândalos que lhe fazem sombra, ainda assim Jáder Barbalho obteve votos. Mesmo sendo um deputado que não tem projeto e nem voz na câmara, ainda assim obteve o seu naco de popularidade. E isso não faz sentido. Em uma época que o brasileiro clama pela ética e pela paz, dar chance a quem não nos trouxe senão a barbárie é um retrocesso.

Os poucos que me conhecem pessoalmente sabem que nenhum deles é o meu candidato favorito para vencer as eleições de 2010. Mas eu não podia votar na enquete. Se pudesse votar, teria escolhido "outro candidato", mas não refletiria a opção dos meus leitores.

Desde algum tempo venho promovendo algumas novidades no site. E tenho recebido algumas coisas interessantes vez por outra. Leitores de diversos estados (houve um que me procurasse sobre as obras na Av. 25 de Setembro, outro naco que navegasse de outras águas (internacionais até). Criei uma conta no Twitter e, sempre que não posso atualizar com uma posição legal o Blog, desde que não seja algo pertinente ao dia, posto no Twitter. E todos tem acesso a estas atualizações, pois elas são visíveis no topo à direita desta página. Mesmo assim não foi nada suficiente para mostrar ao povo o quanto somos enganados.

Porém, isso não é combustível suficiente para me fazer desanimar deste blog e pular a fogueira dos martírios. Prefiro o purgatório do que o céu de brigadeiro que acaba levando aviões à queda. como a bastilha. Como César, golpeado por Brutus. É sempre a verdade que salva, que redime, que conserva e alivia. Como na Bíblia, em João 8, 32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Se formos ver, é exatamente isso o que acontece. O peso sobre nossas consciências só desaparece quando nos livramos de todo o pecado que é mentir.

Não é isso que tem feito os governos nos últimos tempos. E mesmo assim o povo parece acreditar em suas mentiras. E as mentiras criam bandidos. As mentiras são como pequenos ladrões, que tiram sempre um naco do sossego coletivo. Mas assim continuamos a fazer com que as mentiras nos sejam o porto seguro que esperamos todos os dias. E os culpados por isso tudo somos nós mesmos, que não acreditamos na verdade e tão somente apenas na fama, na provisão de que estamos fazendo tudo o que é possível para melhorar o nosso amanhã, esquecendo que apenas quem tem o poder é que tem a necessidade de mentir para se perpetuar no poder.

Quando nós ajudamos a eleger o governo de oposição, ninguém imaginava que este governo demoraria quase 3 anos para começar. Que apareceu de sopetão com um membro do alto escalão sendo uma "cabeleireira". Pior: Milhares de empregos foram ceifados. Indústrias fecharam as portas e, ainda sim, temos gente que aceita isso. Que acha normalíssimo cada um desses problemas...

Precisamos rever nossos conceitos. Precisamos fazer com que a verdade venha a tona. Lutar por nossos sonhos, nosso amanhã. E que os governos possam temer o seu povo — e não o contrário. Porque, se não fizermos isso logo, seremos devorados pelo fantasma da corrupção, que j´~a começa a nos incomodar.

"Pai, afasta de mim este cálice..."

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