segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Somos mesmo covardes!

Todos os dias temos reclamado da violência que assola nossos lares, seja na forma de imagens televisivas, seja na forma de manchetes de jornal. Mas nunca chegamos a perguntas as origens dessa violência, que está no seio de nssa sociedade há vários anos.

Todos os dias somos enganados por muita gente. Gente que cobra imposto e que paga. Gente que traz a vida e dá a morte. Gente que dá o leite e tira o pão. Liberaram o ex-ministro de Estado Palocci para penalizar o caseiro Francenildo, que teve seus direitos lesados como cidadão. Ninguém pagou por isso senão o próprio caseiro.

Há pouco tempo lembrei Goethe, que dizia que a "Sabedoria só existe na verdade". Ora, não ganhamos nada com a mentira. Muito pelo contrário, apenas perdemos! Perdemos a segurança, porque se diz que foi investido muito dinheiro. Perdemos saúde porque nos contam que tudo o que é necessário é mais dinheiro. E nós, que já pagamos muitas contas, acabamos pagando mais uma: A conta da mentira.

Até quando essa conta vai continuar a ser cobrada de cada um de nós? Até quando deixaremos de questionar, aceitando as mentiras que nos contam todos os dias? Aceitando, inclusive, a omissão daqueles que deveriam ser os paladinos da verdade e da lei; aqueles que recebem para nos defenderem e, em última instância, acabam por nos punir.

Até quando aceitaremos o malogro da nossa segurança? Até quando permitiremos ser furtados por quem deveria cuidar da nossa segurança?

Até sempre! Porque sempre aceitaremos ser enganados, ludibriados por quem quer que seja, esquecendo que lobos podem se travestir em cordeiros. Porque sempre aceitaremos a mentira como refúgio à verdade que é bombardeada nos fatos que nos cercam. Antes de sermos enganados. E depois que, comprovadamente caímos no erro, o lobo venha e peça uma desculpa, ainda que esfarrapada.

Melhor seria não aceitar a mentira. Mas parece que somos avessos à verdade. Ao bem. À luz.

E os filósofos bem sabem que, acostumados com a escuridão da caverna, quando enxergamos a luz, tendemos a nos embrenhar ainda mais na escuridão.

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