HONDURAS:
Jorge Castro, no Clarin, mostra que o fator Honduras mudou a política centenária do Brasil.
Essa política estabelecida pelo Barão do Rio Branco (1902-1912), durante quatro governos (de Rodrigues Alves a Hermes da Fonseca), prosseguiu durante os cem anos seguintes com todos os governos, independente de orientação ideológica. Ela entendia que América Central e Caribe eram áreas de influência diplomática dos EUA. Rio Branco transladou o eixo da política brasileira de Londres para Washington e Joaquim Nabuco - embaixador brasileiro nos EUA - foi o executor desse giro estratégico básico para a inserção do Brasil no mundo.
Assim, a "aliança não escrita" com os EUA se converteu na viga central da política externa do Brasil. Rio Branco incorporou a potência norte-americana na balança do poder na América do Sul com o objetivo - que logrou - de somá-la à disputa com a Argentina pela supremacia sul-americana. Rio Branco respaldou o "Corolário Roosevelt" à Doutrina Monroe. Este é o antecedente direto do reconhecimento da primazia dos EUA na América Central e Caribe, que foi uma constante até uns dias atrás. A "aliança não escrita" alcançou um segundo momento de apogeu com Getulio Vargas, durante o governo de Roosevelt (1933-45).
A política externa do Itamaraty - desde Fernando Henrique Cardoso a Lula - tem como prioridade readquirir relevância internacional e para isso desenvolve uma aproximação indireta com o poder mundial (EUA e G7), fundada na construção na América do Sul de sua plataforma de projeção ao mundo. Nesse período a premissa dessa política externa tem sido que na América Latina há uma descontinuidade de fundo entre o norte e sul. Por isso, FHC impulsionou a criação da UNASUL (união de países da América do Sul).
Agora, Brasil saiu do sul e se tornou o protagonista básico na principal crise do norte da América Latina. Está no centro dos acontecimentos em Honduras. Não atua de forma compartida ou multilateral, mas individualmente, como grande potência. É uma novidade histórica. Brasil passou a ser hoje a representação internacional em uma crise que se aprofunda, polariza e escala.
Jorge Castro, no Clarin, mostra que o fator Honduras mudou a política centenária do Brasil.
Essa política estabelecida pelo Barão do Rio Branco (1902-1912), durante quatro governos (de Rodrigues Alves a Hermes da Fonseca), prosseguiu durante os cem anos seguintes com todos os governos, independente de orientação ideológica. Ela entendia que América Central e Caribe eram áreas de influência diplomática dos EUA. Rio Branco transladou o eixo da política brasileira de Londres para Washington e Joaquim Nabuco - embaixador brasileiro nos EUA - foi o executor desse giro estratégico básico para a inserção do Brasil no mundo.
Assim, a "aliança não escrita" com os EUA se converteu na viga central da política externa do Brasil. Rio Branco incorporou a potência norte-americana na balança do poder na América do Sul com o objetivo - que logrou - de somá-la à disputa com a Argentina pela supremacia sul-americana. Rio Branco respaldou o "Corolário Roosevelt" à Doutrina Monroe. Este é o antecedente direto do reconhecimento da primazia dos EUA na América Central e Caribe, que foi uma constante até uns dias atrás. A "aliança não escrita" alcançou um segundo momento de apogeu com Getulio Vargas, durante o governo de Roosevelt (1933-45).
A política externa do Itamaraty - desde Fernando Henrique Cardoso a Lula - tem como prioridade readquirir relevância internacional e para isso desenvolve uma aproximação indireta com o poder mundial (EUA e G7), fundada na construção na América do Sul de sua plataforma de projeção ao mundo. Nesse período a premissa dessa política externa tem sido que na América Latina há uma descontinuidade de fundo entre o norte e sul. Por isso, FHC impulsionou a criação da UNASUL (união de países da América do Sul).
Agora, Brasil saiu do sul e se tornou o protagonista básico na principal crise do norte da América Latina. Está no centro dos acontecimentos em Honduras. Não atua de forma compartida ou multilateral, mas individualmente, como grande potência. É uma novidade histórica. Brasil passou a ser hoje a representação internacional em uma crise que se aprofunda, polariza e escala.
Um comentário:
Recebi esse e-mail se achar conveniente pode postar
Esclarecimento
Fico triste quando usam a Internet para espalhar informações que não procedem!
Enviaram-me hoje um e-mail dizendo que o sangue do nosso presidente é do tipo A-peritivo, e o dos eleitores dele é do tipo O-tário.
É muita sacanagem e falta de ética usar a Internet para passar esse tipo de coisa... Temos que divulgar informações corretas!
O sangue do presidente é do tipo B-bum e o dos eleitores AB-estalhados.
Não esqueça: A mentira tem perna curta, língua presa, barba branca e um dedo a menos
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