quarta-feira, 13 de maio de 2009

Notas políticas da semana.

Esta semana recolhi duas notas interessantes em blog político ao qual tenho acesso. Não sei se vocês tem o César Maia entre os seus senders, mas eu tenho e já pedi a permissão do ex-prefeito do Rio sobre essas notas que passo a manter neste meu blog.

Nem sempre vai ser possível colocar a data de quando eles saíram, até por uma questão de rapidez, já que este blog tem se atualizado a uma velocidade bem mais baixa do que seria o costume. Mas posso fazer se provocado. Vale lembrar que, quando a dica de nota não for do Ex-blog do César Maia, eu colocarei a fonte. A primeira é uma bomba e deveria ser explorada muito mais de perto. Denota tendencia partidária em um juíz da mais alta corte brasileira e tira um pouco da questão do nosso judiciário. É o caso de se pensar se o julgamento do escândalo do mensalão não foi parcial...

Bem, o que eu posso dizer de uma afirmativa dessas (leia abaixo)... As citações estão "Ipsis Literis", ou seja, tal qual foram redigidas originalmente.


"Curiosamente somos 13”!
"Juntos somos 13”!

O Ministro Eros Grau, do STF, renunciou semana passada à sua vaga de ministro no TSE. E deixou uma carta aos funcionários. A carta nitidamente sinaliza para o número 13, do PT. Num ministro da Corte Suprema, que cuida de cada letra ao escrever, não pode ser coincidência. Na carta, ele afirma: "Curiosamente somos 13". E mais à frente reafirma: "Juntos somos 13". Leia a carta com atenção e avalie se um ministro da Corte Suprema pode insinuar simpatia partidária.

Veja abaixo.

http://tinyurl.com/oqrmxt

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"Minoria organizada sempre
vence maioria desorganizada"!

Da coluna de Mariano Grondona, La Nacion.

"O politólogo norte-americano James Burham em seu livro Os Maquiavelistas, comentando a obra de outros autores que convergiam com ele, afirmou que o governo da maioria é uma ilusão, porque, de fato, sempre manda alguma minoria. No seu livro "A Classe Política", Gaetano Mosca, o mais famoso dos maquiavelistas, resumiu o pensamento de sua escola ao afirmar que ‘uma minoria organizada prevalece sobre uma maioria desorganizada’.”

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"Este é um momento
de nítida discordância"!

Dick Morris, assessor de imagem de Bill Clinton na eleição de 1996 e Eillen McGann. Trechos do artigo "Republicanos e Obama" no New York Post, 09/05/09.

1. Colin Powell está errado em dizer que o Partido Republicano deve deslocar-se para o centro: este não é o momento de tentar uma triangulação. Este é um tempo para ser firme em seus princípios. Este processo será conduzido pelas consequências do programa presidencial de Obama. O admirável mundo novo de Obama será o tema das eleições de 2010. Acreditamos que perderá a maioria no Congresso.

2. Pensamos que a inflação permanecerá com a recessão e que a elevada taxa de desemprego continuará. O sistema de saúde será afetado e a questão da segurança se agravará. No enfraquecimento de Obama, os republicanos que quiserem se beneficiar desta crise deverão ser encarados como uma clara alternativa - uma voz forte para a reversão dos danos infligidos pelas políticas do presidente. Se o Partido Republicano for visto agora como um moderado, os eleitores irão concluir que não existe qualquer distinção entre as partes.

3. Existe uma época de triangulação e uma época para a confrontação. Quando a América enfrenta um novo desafio - como o que a crise financeira coloca agora - nós olhamos para a esquerda e direita buscando novas respostas. Queremos que o debate se inflame. Aqueles que procuram colocar panos quentes são ignorados.

4. Só quando o debate se acalmar e as alternativas forem aplicadas, os eleitores vão querer um consenso, uma síntese hegeliana, sob a forma de avançar em uma nova direção. Só aí eles vão querer extrair o melhor de cada alternativa e combiná-las. Este será o momento da triangulação. Este processo - polarização, debate, síntese e ação - é a forma como a América sempre avançou.

5. Em algum ponto, a síntese será fixada. Mas agora é o momento de alternativas claras e
nítida discordância.

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