terça-feira, 28 de julho de 2009

Nosso futuro pode ser melhor!

Existe uma necessidade urgente de extirparmos de nossa política os maus nomes, sob risco de contaminarmos ela como um todo. Nomes existem aos milhares. Falta apenas a iniciativa de tirar de cena os mesmos, antes que paguemos por demais caro por causa de apenas uma maçã podre.

Na semana passada, conversando com um novo amigo oriundo de Brasília (Talvez seja leitor do Blog, talvez não), disse-me que trabalhou em um dos ministérios do PT em que o ocupante-mor daquela pasta era um analfabeto de pai e mãe. Ele é um mau político, pois não sabe o que faz. É um analfabeto de pai e mãe porque faz mal à sociedade. Se não sabe o que faz, ocupa um cargo apenas pela promoção financeira. E isso mostra o quanto a revolução socialista deve ser esquecida. Quem vai ocupar cargos importantes serão os mesmos analfabetos de pai e mãe...


O ministeriado tem pastas que, sinceramente, servem mais para gastar dinheiro do que para fiscalizar. Dos vinte e seis ministérios, nada mais que a metade seriam úteis. O resto poderia acabar ou virar agência de controle. Exemplos: Comunicações. Para dar canal de TV para parente do Sarney, no Maranhão. Para dar mais uma emissora de Rádio para outro político em São Paulo. Um exemplo que poderiamos fazer aqui transformando três pastas em uma seriam os ministérios das Cidades, Integração Nacional e Turismo. Parece que as pastas são direcionadas para a mesma coisa e não fazem nada. Outra pasta que deveria sumir é a Previdência Social. O ministro José Barroso Pimentel, titular da pasta, não tem mais atribuições lógicas depois da fusão da Receita com a Previdência...


Os ministérios que deveriam existir de verdade, apenas mudando as administrações seriam: Ciência e Tecnologia, Comunicações (Agência Nacional das Comunicações), Educação e Cultura, Defesa (Estado Maior das Forças Armadas), Fazenda (Ministério de Administração e Receita, que engoliria o ministério da Previdência), Justiça (Seus poderes deveriam ser cedidos ao STF ou STJ, sem necessidade de novo ministro, uma vez que legislar é atribuição do Senado e da Câmara), Meio Ambiente (Transformado em agência de Controle, com maiores poderes, englobando o Desenvolvimento Agrário e agricultura e Pesca, uma vez que eles formam o estudo da mesma área), Minas e Energia (Transformado em Agência de Controle com maiores poderes), Relações Exteriores (Transformado em Secretaria de Estado) e Saúde. Estas pastas (Agências de Controle) seriam geridas por pessoas diplomadas em alta escolaridade, mas teriam controle interno por Senado e Câmara. A sociedade receberia relatórios trimestrais sobre sua produção e custo, afinal, ela é quem paga por tudo isso.


Isso representaria, de imediato, um alívio no orçamento para a Saúde, que receberia mais dinheiro e poderia pagar melhor os profissionais que estão lotados ali. Mais dinheiro para o Saneamento e hospitais. Mais dinheiro para educação. Mais dinheiro para a segurança. Mais dinheiro para o Exército defender nossas fronteiras. Mais para o que realmente importa. Mas isso passa por reconhecer que nossos políticos são ineficientes em defender o nosso dinheiro. Mas são demais eficientes em defender um maior custo deles próprios. Principalmente porque para a maioria dos brasileiros, o público pode, sim, se misturar com o privado. Mas só para aquela minoria, a dos cônscios das necessidades reais da maioria, o público deve servir para os interesses da nação, acima de qualquer outro interesse.


Um exemplo dessa verdade acontece quando você vê um deputado falando que a imprensa "não serve" para os interesses do país. Ou, mais especificamente, como aquele deputado que disse "estar se lixando" para a opinião pública que, no caso, não são os jornais e sim os eleitores deles. Afinal, é isso que é a opinião pública. Os jornais tentam expor os fatos para essa opinião e captar seus desejos, transformando-os em notícias.


Só que isso é um longo caminho a percorrer. Precisamos escolher melhor nossos administradores já a partir da próxima eleição e não simplesmente anular o voto. Não reeleger um político pafra outro mandato seria razoável. Apreciar sessões legislativas em seu município sempre que possível - até porque frequentemente o legislativo é "a casa do povo". Se o seu município não permite que você possa assistir a uma sessão legislativa, reclame ao prefeito na casa dele. Reclame aos vereadores, pois esse é um direito seu.


Assim podemos reescrever a história do nosso país de forma correta, sem privilégios à fulano ou cicrano, onde nossas escolhas têm mais chances de dar certo. Pensando melhor naquele em que elegeremos. Pensando melhor em seu substituto. Pensando em qualidade. Pensando, emfim, em nós mesmos! Como cada um e como grupo. Essa é a melhor chance que temos de sermos felizes!

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