Ex-blog do César Maia
02.07.2009
(Painel-FSP, 01/07) A divisão do PSDB ficou evidente em plenário, com o bateboca entre Sérgio Guerra (PE) e Marconi Perillo (GO). Em privado, os tucanos não escondem o temor diante da possível ascensão de Perillo, hoje vice-presidente, ao comando do Senado. Receiam dossiês sobre seus dois mandatos no governo de Goiás. Renan Calheiros colecionou material durante seu processo de cassação.
(ESP, 01/07) A proposta do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), de criação de uma comissão formada por cinco senadores, que faria as vezes da Mesa Diretora do Senado, criou polêmica no partido. A proposta irritou o primeiro vice-presidente do Senado, o tucano Marconi Perillo (GO). "Não posso, em hipótese alguma, concordar com a criação de uma comissão levando em desconsideração a minha pessoa", reagiu Perillo, da cadeira do presidente do Senado. Governador de Goiás entre 1998 e 2006, Perillo é alvo de vários processos, que poderão ser "desencavados" caso ele venha a assumir interinamente a presidência do Senado.
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), acusou o PSDB de promover um "golpe" ao propor a criação da comissão. "Jamais aceitaria aplicar um golpe na atual Mesa", disse Fortes. "Intervenção, não! Grupo para controlar a Mesa, não! Bedel de secretário, não!", vociferou o primeiro-secretário.
A líder do PT, Ideli Salvatti, desempenhou a função de porta-voz do apoio do Planalto a Sarney. À noite, porém, depois de cerca de duas horas e meia de reunião, a bancada do partido acabou colaborando para enfraquecer Sarney ainda mais, ao fechar com uma proposta semelhante àquela apresentada à tarde pelo PSDB.
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