Ontem perdemos o Juvêncio Arruda. E todos os que estão acostumados a pesquisar as notícias por meio da blogosfera paraense choraram a perda irreparável do "mestre Juca", título do qual ele se preparava para obter.
Todos sabem, entretanto, que, mais cedo ou mais tarde, a morte nos atingirá, seja pelo que for. O que poucos fazem questão de saber é que nem sempre a morte é o fim de tudo. Pelo contrário, é o início.
A morte é o fim da vida física, pela qual perdemos o que não tem valor.
Mas é o início da vida espiritual, pela qual aprendemos a ver que nada do que temos hoje é realmente importante.
O Juvêncio foi um grande percursor da blogosfera paraense. E muitos jamais esquecerão disso.
Juvêncio não deve ter recebido a vida, que tanto quis que continuasse. Mas recebeu tudo do que precisava: Amigos. Amigos até que desconhecia, como eu, que escrevo aqui na qualidade de um deles, sem tê-lo conhecido direito, senão por ser alguém que estava na época da Faculdade.
Estes mesmos amigos trouxeram hordas de orações. Trouxeram o calor humano que falta hoje em dia, mas que transbordou de afeto e os melhores auspícios ao querido Juvêncio.
Parte o homem. Ficam as idéias. Enquanto a carne apodrece e é fraca, as idéias são imortais.
E Juvêncio soube tornar as suas assim: Imortais. Logo, elas acabaram por imortalizar o homem.
Para quem fica aqui, um poço de saudade se abre. Afinal, não é fácil superar a partida de alguém tão querido.
"Quando as idéias são imortais, nada é capaz de vencer".
Portanto, Juvêncio é um vencedor!
Adeus, Juca. Porém logo mais todos estarão juntos, em festa. Contigo. Onde quer que seja!
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