segunda-feira, 2 de março de 2009

Barriga da fantasia


Ou o samba da crioula-doida

Que coisa feia pegou para o Brasil. Aliás, por vezes me acho no fundo do poço da vergonha ver que meus conterrâneos (brasileiros, diga-se) achem simplesmente natural mentir. Mentir por coisa séria, diga-se.

O que teria levado à advogada Paula Oliveira a mentir? Será um costume feio daqueles que se formam com o objetivo de proteger e defender as pessoas baseando-se pelas leis? Ou será que ela simplesmente surtou, alegando um ataque que não existiu?

De fato não existiu, hoje já se sabe. A advogada infringiu a lei e infligiu-lhe o corpo pelo fracasso, talvez. Fracasso do quê? Só o fato de ela morar em uma nação desenvolvida já denota que a brasileira cometeu um crime condenável. Mentir, segundo Platão, era uma atitude condenável para todos. Nem mesmo o papa teria este direito.

Ainda busco saber os motivos da Brasileira ter impelido o movimento dos braços para cortar-lhe a carne e buscar a imagem na Internet para forjar sua gravidez. Porque será que ela mentiu... Talvez tenha sido a ameaça do namorado deixá-la... Talvez tenha sido a crise, a ameaça de perder o sustento por ser estrangeira... Tantas justificativas se encontram para explicar uma mentira que temo que se perca a verdade!

E qual o castigo a ser infringido para a Brasileira? Cadeia? E seria ela expulsa do país uma vez que ela atentou contra no código de leis daquele país? Tai a diferença entre um país sério e um país de brincadeiras, dado pela atitude de uma pessoa. Porém, mesmo assim, acho que os caminhos podem seguir cursos diferentes daqui em diante...

Para mim, assim como Sócrates, a certeza de não saber de nada é a única que ainda possuo.

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