terça-feira, 31 de março de 2009

Passeata do MST

Hoje em dia, o Governo quase que só dispõe de dinheiro para pagar seus funcionários. E estão minguando os recursos para obras emergenciais, como estradas e socorro às vítimas de desastres naturais. É hora de pensarmos se queremos um governo que se torna apenas cabide de empregos. Porque é exatamente isso o que defendem os homens do MST com seus cartazes afixados, como quem apregoa o fim do mundo.

A defesa da reestatização, hoje como ontem, não é mais possível. Quando defendem a volta ao emprego dos que foram demitidos da Embraer - antes uma empresa estatal deficitária - também defendem que, para isso, a empresa volte aos braços do governo central. E, com a crise, o governo iria reduzir a competitividade da empresa, jogando pelo ralo a modernização promovida pelo controle privado, acabando com a empresa e transformando-a em apenas mais um cabide de empregos.

A aviação internacional está parando com suas encomendas enquanto as empresas buscam reduzir seus quadros para não ter que fechar e, em vez de apenas demitir uns poucos, demitir todos. A Nissan, há algum tempo, fez a mesma coisa no Japão. Quando Carlos Ghosn resolveu empreender um projeto de demissão em massa de trabalhadores da empresa japonesa, o auditório, carregado de quem mais se interessava em ouvir a palestra do brasileiro. Ouviram, então, que o brasileiro demitiria uma boa parte da força de trabalho. Nem o país nipônico e nem o resto do mundo passavam por crise alguma. Ao final do discurso, os japoneses se postaram de pé e o aplaudiram. Hoje, tempos depois do triste episódio, a Nissan dá lucros. Naquele tempo estava quase em processo de falência.

Esse caso deveria gerar mais discussão hoje aqui no Brasil. Nos tempos atuais, demitir trabalhadores de empresas é normalíssimo. Sem dinheiro em caixa, as empresas não podem honrar o salário dos trabalhadores se as empresas não vendem seus produtos. E fica assim: Ninguém vende, não há dinheiro, e todos vão para o olho da rua. Se as vendas crescem, então as empresas contratam mais e assim ganham mais dinheiro e vendem mais e as pessoas ganham mais e mais... Esse é o plano do capitalismo. Vender mais para contratar mais pessoas e pagar mais àqueles que conseguem maneiras de vender mais.

Diferentemente do capitalismo, o socialismo defende uma economia em que só o governo tem o monopólio do mercado. Assim, todos só podem ganhar a mínima parcela que uma pessoa precisaria para subsistir, manter-se de pé. E nem sempre isso funciona porque no papel é uma coisa totalmente diferente da realidade. Ou será que Cuba e Coréia do Norte não tem miseráveis? Lá, direitos são minguados, assim como em todos os países socialistas. Critique o governo para ver o que é bom para a tosse. Veja o exemplo do Tibete. A China sempre o massacra os monges que vivem ali, porque eles criticam e pedem liberdade para seu país. Lá, isso não pode...

No Brasil, como forma de direito, ainda pode. Mas veja se você consegue: O caseiro Francenildo tentou mostrar que o governo o massacrava por um crime que ele não cometeu. No final das contas, Palocci saiu do governo, mas não sem antes massacrar o pobre rapaz. A única coisa que ele sabia foi que o ex-ministro estava envolvido em um escândalo... Era a verdade de um pobre brasileiro contra a mentira e a usurpação de outro. Quem venceu?

Devemos prestar atenção em quem se traveste de defensor dos fracos, o "Robin Hood moderno", visando apenas ganhar a simpatia do povo. Porque os poderes governamentais dão ao cidadão em questão o direito de tornar a vida do povo um inferno da noite para o dia. Para tanto, usam de "programas sociais", verbas públicas para "ONG's", que deveriam se chamar "OG's", toda a sorte de "desvios de recursos", com a rubrica da lei, para forçar a estarmos ligados àquele que nos aparece como salvador.

Essa é uma verdade bíblica: "... E virão os falsos profetas", "lobos travestidos de coelhos", querendo apenas fincar bandeira em um território e conquistar aquele povo sem, contudo, dar-lhe aquilo que promete. Promessas vãs, falsas. Verdadeira compra de apreços. Depois vem a fatura. Assim como foi na China da revolução, o preço foi alto.

"Eis que estou à porta. E bato". Você abrirá? Quem estará à sua porta? Todo cuidado é pouco...

Nenhum comentário: