quinta-feira, 26 de março de 2009

Estudo: Prioridade?

Quem quiser ler, os jornais estão ai: Educação em Ananindeua não é prioridade, nem do governo municipal e nem do governo estadual. Notem que a educação deveria ser prioridade número um para um país que pleiteia uma vaga no CS da ONU e outra no primeiro mundo, o desenvolvido.

Salários são mais altos para quem estuda mais. Para quem não estuda, resta passar uma vida inteira com uma bolsa que mal paga o almoço e o jantar — a maioria das famílias com pouca instrução tem mais de 3 filhos e os usam para recolher alguns trocados nas ruas além da verba de ajuda do governo.

A foto mostra bem o que todos podem ver in loco: Alunos de mais em salas de menos. Isso sem contar que os professores ensinam errado os alunos: Minha prima, quando ainda fazia o primeiro grau, reclamou à professora que uma colega colava em sua prova, no que recebeu de alento da professora: "Faça a sua prova errado que ela vai colar errado".

São milhares de exemplos que, como o citado acima, mostram que a culpa da educação está, também nos professores. O que falta para o governo apostar nos bons em detrimento dos maus? O que é melhor para um professor: Gastar mais tempo aprendendo ou trabalhar mais para ganhar mais? A questão, ao meu ver, torna-se ensinar melhor o aluno. Mas se o professor não ganha nada a mais por isso, o que esperar da qualidade do ensino?

Nosso estado deturpa muito os salários dos seus trabalhadores. Já vi gente trabalhando, com diploma de nível superior e doutorado, que recebia pouco mais de 400 de salário-base. Ai tem que trabalhar em outras atividades como forma de complementar seus parcos caraminguás. O que esperar desse profissional?

Fico pensando o que podem esperar, daqui 10, 100 anos, as pessoas que dependem do serviço público. No privado, embora os salários sejam melhores, não muda muita coisa...

O engraçado é que, se compararmos as rendas de Brasil e Coréia de 50 anos atrás, veremos que a per-capita era semelhante nos dois países. Hoje, é quase 4 vezes a nossa. O que houve para tamanha discrepância? Investimento maciço em educação por lá. Isso só mostra que o Brasil só caminha por estradas erradas. Pior: Nunca volta e tenta percorrer nas estradas boas, que levam ao desenvolvimento.

Porquê será isso?

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