segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dois pesos e duas medidas.

Ouviu-se o Ministro da Justiça outro dia falar sobre Anistia. Como assunto principal, os militares, que mataram a queima roupa. Na época, a "Ditadutra Militar" instituída no Brasil foi necessária pela possibilidade de uma outra ditadura, esta que ainda hoje estaria instituída no Brasil: A ditadura do proletariado. Nâo fosse assim, Cuba já seria uma democracia. Isso sem falar nas perdas financeiras que as pessoas têm em regimes ditos "sociais".

Os regimes antidemocráticos de Esquerda são chamados por eles mesmos de "democracia", pois dizem que emana do povo. Errado. Um regime que naõ permite liberdade não pode emanar do povo. É o mesmo que uma prisão. E ainda que você consiga imginar, vai acabar sempre um pouco mais branda do que é na realidade.

No entanto, os militares foram valentes. Costuma-se associar o momento após o início turbulento a um "crescimento histórico" do país. Ao término do momento dos militares, em 1984, o problema passou a ser a inflação, problema de toda a américa Latina. Com Sarney, o primeiro presidente democrático, um problema ainda mais sério: O Brasil entrava pela primeira vez em sua história em Moratória, o estado em que uma economia se encontra em estado pré-falimentar e não tem dinheiro para pagar sua dívida.

O Brasil ainda paga essa dívida até hoje. Sua inflação já não é maior que dois dígitos. Naquela época, chegou-se aos cinco. Todos os meses o salário precisava aumentar para que os brasileiros pudessem comprar o básico. Salários chegavam próximo ao milhão, mas tinham o valor próximo aos US$ 100. O poder de compra e o reajuste foi conseguido com o Plano Real, no início do Governo Fernando Henrique. Mas os brasileiros não esqueciam o que houvera com a época dos militares e os assassínios.

Mas o que se coloca em questão aqui é o regime de guerra. Os militares estavam disputando espaço com guerrilheiros armados. estes recebiam apoio logístico da Rússia e Cuba. Destes países vinham armas e gente era treinada lá para combater os militares daqui. Então era plausível que alguns morressem em campo de batalha. E foi o que acontecera. Tantos militares quanto guerrilheiros foram mortos.

Mas o problema é o ministro achar que só tem culpa os militares. E os que morreram nas mãos dos bandidos? Assassinados a queima roupa, em momentos de castração da vida em um modo análogo Aos acusados militares... É no mínimo injustiça do Ministro. Porque os milicianos não pagarão por seus crimes...

Isso sem falar no novo protegido do ministro, o italiano Cesare Battisti. Assassino na Itália, tirou a vida de milhares de inocentes civis e fugiu da justiça de seu país, tendo tido direito amplo à defesa. O problema é que sua defesa não tinha mais argumentos para brigar ou então ele seria um réu confesso. Isso leva a crer que o italiano teme a justiça dele próprio, que sabe ser culpado dos crimes que lhe são associados.

O que será que acontece? Será justiça?

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