sexta-feira, 19 de junho de 2009

F1: O fim de um sonho

"Nada se cria, tudo se transforma". Essa frase de Lavoisier faz bastante sentidop para quem assiste a Fórmula 1 dos dias de hoje. A competição continua existindo, mas, a partir do ano que vem, não terá mais oito das principais equipes. Estas criarão uma competição que as englobará, com outro nome. A principal condição para que este racha não acontecesse, o teto de 40 milhões de Euros para 2011, não fora retirado.

Entre as equipes que não estarão mais na principal competição do automobilismo mundial estão Ferrari, McLaren, Renault, Toyota, BMW Sauber, Brawn GP, Red Bull Racing e Toro Rosso. Estas são as principais da categoria no momento. E se isso se confirmar realmente, corre-se o risco de ser o fim da Fórmula 1. E o fim definitivo. Porém, algumas equipes estavam pedindo esse limite justamente para não falirem. As equipes que aceitaram as condições impostas por Max Mosley são Williams, Force India, USF1, Campos e Manor, que continuarão na F1. O problema é saber: A F1 teria competitividade com estes times, quando encararem o Williams?

Sinceramente, acreditar que Force India, apenas porque tem o orçamento da Williams, poderia ser campeã em uma temporada, seria um pouco demais. Na nova categoria é que está o filé do setor. BMW, Ferrari, McLaren e Brawn GP formam um bom quarteto. E competição entre elas não falta. Renault, Red Bull, Toyota e Toro Rosso formam o outro quarteto. Com a atual dimensão da F1, estas oito equipes vão buscar o máximo que se pode esperar de competição, mesmo com crise. O que não se pode esperar é que o torcedor pague por ela.

Quem paga por cada temporada em qualquer esporte é o torcedor. É para ele que vem cada patrocínio, porque, em última instância é ele quem garante a sobrevivência dos produtos. Quanto cada empresa paga é problema deles. O torcedor quem emoção!

Sinceramente, com o que se desenha, eu abandono a F1. E sem saudades...

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