domingo, 7 de junho de 2009

Terceiro mandato e a política.

Muito se fala hoje sobre o terceiro mandato do presidente Lula. Outro dia mesmo ele estava falando que a ministra-chefe da casa civil, Dilma Roussef, venceria as eleições e ele ocuparia a presidência de alguma estatal. Em outro blog que eu mantinha a até um tempinho atrás, eu disse que Lula seria candidato a Secretário do Partido Comunista. Este é o cargo principal das nações comunistas. Agora eu não estou encontrando, mas tão logo o encontre (ele deve estar em algum lugar em meu antigo Spaces...) faço publicar aqui a referência exata.

Diante das câmeras, Lula faz defesa da democracia de forma áustera, intransigente. Aqui, luta para mandar às favas as pessoas que tentam das o bote na nação, com projeto de ergonomia duvidosa. Mas por detrás, ele deve rezar para que o projeto seja aprovado. Acho que ele espera a criação de um cargo como o de primeiro ministro. Ele defendeu semelhança na conversa com Chavez. Assim, o presidente poderia permanescer no cargo por um bom tempo, dependendo do sistema governativo. Para ele seria até mais cômodo, uma vez que, nesse caso, não seria acusado de golpista. O problema é a imaturidade do brasileiro.

Os golpes acusados pela oposição ao "grande líder" estão uma afronta à Constituição. Na carta, é vetada a antecipação da campanha, do uso dos recursos da União para promover candidato ao Planalto. Ai, Lula usa do expediente da agenda política para vender ao povo a imagem de sua ministra, numa clara afronta à esta mesma lei. E, no Brasil, não temos prévias para que cada partido escolha o seu candidato. Pior: Quando a escolha vem do próprio presidente, isso passa a ser considerado crime punível com multa, para não dizer impedimento.

Mas como o partido do presidente não sabe ser situação, a opoosição não sabe ser oposição. Por este mesmo motivo é que o país está do jeito que está. No PMDB, uma parcela vai sempre apoiar o presidente pois tem ligações intrínsecas com o golpe. Outra, no entanto, vai sempre ser contra este mesmo governo. Tanto que a parcela que quer se ver livre do Partido já entrou com petição pedindo a criação do partido próprio. E votação para isso tem: Era o antigo MR8 que virou Partido Pátria Livre (nome bonito para um fim horrendo).

Lutar contra esse movimento é dever de cada um brasileiro. A tirania do mandato continuado é a mesma do direito eliminado, ou seja, quanto mais mandatos houverem ao presidente, mais direitos serão eliminados. Lembrem-se da manobra política que queria cassar o direito da liberdade de expressão nos jornais, agora travestido de legal, com uma manobra do governo. Ainda temos outra manobra do aventureiro Paulo Maluf, que visa a proibir as denúncias contra políticos antes de serem averiguadas. Esta é ainda pior: Se não há corpo, não há crime. Logo, nenhum político terá seu mandato ameaçado. Logo, teremos milhares de bandidos no poder e pouco ou nada poderemos fazer...

Mas é assim mesmo. O povo brasileiro deveria agir antes de lhe cortarem a voz, o timbre. Não se acomodar devido às iniciativas desta república de farrapos que nos rouba. A índole do brasileiro é não se entregar. Mas parece que ele está indo de encontro com isso.

Precisamos mudar essa foto!

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