terça-feira, 30 de junho de 2009

Onde há fumaça, há fogo!


Esta noite uma fumaça esbranquiçada e o cheiro de queimada não me deixou dúvidas quanto à vocação para o sofrimento do povo: Alguém estava queimando a mata.

Tenho aversão a fumaça. Pode ser qualquer uma: Cigarros, queimadas, tanto faz porque o prejuízo é o mesmo para mim quanto para quem mais quiser experimentar. Eu acho que a experiência não compensa pelo valor tóxico dela.

Porém, as melhores informações não compensam de serem distribuídas para algumas pessoas pois elas simplesmente ignoram o risco. Acreditam ser um risco descartável. No final, pedem para voltar no tempo e não repetir o mesmo erro.

Certa vez, li alguma coisa em uma revista de economia de alguém falando sobre isso. Ele dizia: "Erre mais. Erre melhor". Queria dizer que se pudesse errar, o faria de forma a aprender sobre o seu erro e não fazer o erro que as outras pessoas já cometeram. Repetição do erro é algo que ninguém aprova.

Mas dai senti o cheiro inconfundível e que contamina o ar da queimada. É quase que instantâneo que meu nariz feche. Eu me condicionei para fazer isso, já que tenho pouca capacidade de respiração e, quando vem algum cheiro ruim, eu procuro não respirar para não comprometer ainda mais a minha capacidade de respiração.

O problema é que isso não me ajuda em muita coisa. Precisaria suspender pelo menos 50% das queimadas porque o resultado disso é de chuva ácida em alguns anos. Depois, tudo que sobr, desce. Tudo que vai, volta!

Como eu disse anteriormente, não adianta falar isso se as pessoas não entendem algumas informações de agora. O pior é que só entenderão quando já for tarde demais.

Nesse caso,m sou como o pássaro que apaga o incêndio da floresta apenas pegando a água com o seu bico. Pode ser até que eu não apague o incendio, porém, faço a minha parte.

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