Hoje foi um dia típico daqueles de véspera de feriado, com a diferença de que estava chovendo bastante. O suplício para quem queria ir às comprar foi o mesmo de sempre, com o comércio bem movimentado nas lojas. Mas um detalhe não passou despercebido aos olhares deste poster.
Sai para pagar algumas contas bem cedo, por volta das 17h40. Meu retorno à casa só aconteceria às 22h. O trânsito estava de rachar — principalmente na saída da cidade, onde uma leva de motoristas procurava o acesso, talvez, dos balneários, para passar o feriado prolongado.
Porém, tanto cheio quanto estavam as ruas, estavam o shoppings e supermercados. Tudo por conta da reta final para a compra dos ovos de chocolate da páscoa, que acontece neste domingo, 12. Mas uma situação me chamou a atenção no Yamada Plaza da José Malcher (não sei se aconteceu nas outras lojas).
Vendedores de ovos de chocolate se digladiavam pela atenção do consumidor, num grita geral de ofertas as mais tentadoras. Usaram de apitos e outros artifícios para os anúncios. Consumidores se amontoavam para recolher o melhor chocolate de cada marca. Uma vendedora, que contava apenas com sua voz, anunciara um preço, quando entrei, de um ovo n° 20, que custava cerca de R$ 39,90 o que dava direito a uma caixa de chocolates. Pouco antes de eu sair do supermercado, o mesmo ovo já custava a metade.
E olha que me pareceu que haviam mais consumidores interessados nas guloseimas de chocolate que nas ofertas de hortifrutigranjeiros, peixes e outros produtos.
Não sei se os Yamadas estavam por dentro das manipulações nos preços deste tipo de produto. O certo é que, japoneses, não poderiam ficar de fora do negócio da administração de seu próprio supermercado. E eles estavam acompanhando, certamente, o movimento das vendas.
Imagina se a moda pega e outros supermercados resolvem fazer o mesmo para venderem seus produtos? Eu acho que isso pode dar uma mexida nas vendas dos produtos que forem negociados desse jeito.
Como num mercado persa, tem tudo para dar certo...
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