sexta-feira, 10 de abril de 2009

O trânsito ontem pegou fogo.

Quem esperava mais calma para pegar a estrada do jogo do Remo e Flamengo sofreu. De duas maneiras: Primeiro pelo trânsito, que estava uma dureza, principalmente para quem experimentou pegar a primeiro de dezembro. Depois pelo jogo que, segundo meu sogro, estava "duro" de assistir.

Ninguém questiona o futebol das equipes (quem viu o jogo e relatou a experiência à este blogger, disse que estava péssimo) , mas o trânsito da cidade, pior do que de costume. Com as obras em adiantado passo na Vinte Cinco de Setembro, o que tira o sono dos paraenses nestas épocas é mesmo o entroncamento. Há quem considere que antes era melhor. Mas todos concordam que não dá mais para manter como única via de escoamento do tráfego a Almirante Barroso. Se houvesse uma segunda alternativa, pelo menos até Benevides, já quebraria o galho.

Cidades modernas, cujos administradores refletem a política sob a ótica de seus residentes, considerariam criar um sistema de transporte alternativo, como um metrô de superfície, que não sairia caro se considerarmos as necessidades dos cidadãos que residem nela e precisam pegar o tráfego desordenado para chegarem aos seus destinos. Porém, ainda carecemos de cérebro nas administrações daqui. O máximo que conseguimos fazer de bom para o trânsito de nossa cidade foi elaborar um "Plano Diretor", que há dez anos não saiu do papel. Fora isso só o asfaltamento, que precisa de reparos de tempos em tempos.

Esta semana, técnicos japoneses vieram para Belém criar o que seria um estudo para refazer este "plano diretor", que foi criado em 2003, para atender à demanda por transporte que Belém tem e que urge sair do papel. Teimosamente, os "mestres" da administração que teimam em receber milhares (ou milhões) de votos não conseguem tirar nenhum coelho de suas cartolas para nos abençoar com idéias que nos livrem do problema do trânsito que nos faz perder horas e mais horas na direção de um carro. É esse estresse que, às vezes, é o responsável por muitas barbeiragens do nosso dia-a-dia.

Felizmente, ainda temos os técnicos japoneses...

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