sexta-feira, 17 de abril de 2009

A outra crise

Em setembro do ano passado, confidenciei a alguem uma reflexão sobre a crise econômica que estava entrando em vigor. Reflexões apocalípticas, diga-se. Elas diziam sobre a catástrofe que se abateria o mundo seria a mais devastadora de todas, com sinais de destruição que marcariam para sempre a humanidade. O detalhe é que ela acabava da seguinte maneira: "Quando esta crise acabar, veremos outra em maior proporção, que será uma crise moral". O que vemos hoje senão uma crise de valores morais e éticos?

É mais comum ver hoje nos jornais alguma notícia de que um pai estuprou o seu próprio filho do que ver uma notícia de que alguém casou seu filho com uma moça direita. É mais comum saber que um bandido matou uma pessoa de bem do que ver que ele foi preso antes de que pudesse cometer algum mal mais grave. É mais comum uma pessoa ter sido sequestrada e, em face ao mal, pagar o seu resgate, sendo que a vítima já estava morta. É mais comum ver o mal sendo feito e perpetuado e ninguém fazer nada.

As autoridades, como que usando de um pano de artifício para tal assunto, assumem posturas defensivas do que resolverem os problemas de fato. Pensam em besteiras e resolvem criar legislações que proíbem o cidadão comum de ter armas, por exemplo, ao invés de cobrar responsabilidades de quem as possui.

Se o cidadão leitor fizer uma pesquisa baseada em resultados, verá que apenas nos lugares onde as armas são priobidas nos EUA é que acontecem as maiores atrocidades. Bandidos só enfrentam um lar onde ali more uma jovem idosa ou onde o líder masculino da família não tenha armas ou tenha porte físico menos avantajado. Ou, então, a maldade se apodera daqueles infelizes que tem a infelicidade de ter acesso à armas e, subitamente, cometem os crimes depositando sua confiança no poder de fogo que o projétil é capaz de criar. Em última instância, alguns são acometidos da inocência que é ter armas de brinquedo e de verdade no mesmo baú. e acabam pagando com a vida, muitas vezes sem ter a certeza de que estão lidando com equipamento mortal. Nesse caso, os pais devem pagar pela irresponsabilidade de terem deixado suas armas ao alcance das crianças.

O problema é que o simples estatuto do desarmamento não acaba o problema do aumento da criminalidade, acabando por tornar criminoso aquele que vive armado. Aquele que porta armas para a sua pura e simples defesa não pode ser considerado cidadão de bem. E as armas entregues ao Estado acabam indo parar nas mãos de bandidos. Ou seja, o estatuto acaba por municiar bandidos. Cria-se um Estado que arma o bandido e desarma o cidadão, de forma que quem mais sofre com isso é apenas aquela pessoa que pensa apenas em viver sua vida e não aquela que pensa em ceifar a vida do próximo.

O que fazer? Acabar o Estatuto seria uma medida, mas os resultados poderiam ser ainda piores. Mas não agir seria a atitude mais errada a se tomar.

Mais e mais o estado tem tomado conta de nossas vidas de forma que quase não podemos fazer nada. Em roupa de cordeiro, o Estado cada vez mais se apresenta uma verdadeira raposa. Deide não fazer nada para proteger o cidadão, agindo apenas quando é tarde demais. E deixa aqueles que deveriam ser protegidos ao Deus dará, à própria sorte.

Você fica de fora dessa luta? Saiba que essa parte da história também já foi contada. O resultado pode ser visto em qualquer filme ou livro do holocausto judeu ou que fale sobre a revolussão Bolchevique, na Russia ou de Mao, na China.

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